Entre 2000 e 2005, o Ministério da Previdência Social gastou R$ 981,4 milhões para pagar o auxílio-doença a 25,08 mil bancários afastados do trabalho por doenças causadas por movimentos repetitivos. Cada um desses trabalhadores ficou um ano e meio afastado, em média, somando 14,9 milhões de dias sem trabalhar.
    Essas estatísticas colocam os bancos em primeiro lugar no ranque dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Esses distúrbios já são a segunda maior causa de doenças entre os trabalhadores do país.
    Para a doutora em saúde do trabalho e professora da Universidade de Brasília (UnB) Anadergh Barbosa, os bancários sofreram as maiores alterações na estrutura do trabalho entre todas as outras categorias nos últimos anos.

Leandra Peres. Folha de S.Paulo, 29/4/2007 (com adaptações).