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Raquel Esperanto,38 anos, chega até a clínica queixando-se de rouquidão persistente e cansaço vocal. Ela relata que há cerca de 2 meses começou a sentir dificuldade para falar e que, desde então, sua voz ficou rouca e fraca. Ela não apresenta dor ou desconforto na região da garganta, mas tem dificuldade para falar em ambientes barulhentos e por longos períodos. Lembra que esta dificuldade vocal “começou após uma gripe muito forte” (SIC). Ao realizar a avaliação fonoaudiológica, percebe-se que Raquel apresenta uma paralisia unilateral da prega vocal esquerda, com desvio em direção à linha média durante a fonação. A laringoscopia confirmou o diagnóstico de paralisia unilateral de prega vocal esquerda. O tratamento fonoaudiológico deverá priorizar as técnicas de reabilitação vocal, com o objetivo de:
O câncer de boca e orofaringe e seu tratamento acomete a motricidade orofacial e as funções de fala, mastigação e deglutição. Muitas vezes, isso impacta negativamente a qualidade de vida desses indivíduos. Considerando os protocolos de radioterapia, os sintomas relacionados à deglutição pós radioterapia mais recorrentes e impactantes neste processo, são:
Ainda em 2010, por meio da resolução 383, foram estabelecidas as atribuições e competências relativas à especialidade de disfagia pelo CFFa. Este define disfagia como “um distúrbio da deglutição, com sinais e sintomas específicos, caracterizado por alterações em qualquer fase ou entre as fases da dinâmica de deglutição, de origem congênita ou adquirida, podendo gerar prejuízo pulmonar, nutricional e social”. Ao refletir sobre essa definição de disfagia na dimensão de outros conceitos de saúde pública, percebe-se que não é fácil contextualizá-la, especialmente por tratar-se de um sintoma no âmbito dos estudos que envolvem grandes populações, esse revés conceitual talvez provoque entraves na produção do conhecimento de caráter epidemiológico. Marque a alternativa que traz um indicador relacionado à disfagia e o sistema de informação do SUS que os dados podem ser encontrados:
Emmily é uma menina de 5 anos que foi encaminhada pelo pediatra para avaliação audiológica devido a queixas de dificuldade de compreensão da fala e de atenção na escola. Durante a avaliação, foi constatada uma perda auditiva bilateral de grau moderado a severo. A mãe de Emmily relatou que a criança não apresentou problemas de audição ao nascer e que não há histórico de perda auditiva na família. Diante desse quadro, a fonoaudióloga encaminhou Emmily para o médico otorrinolaringologista, para avaliar a necessidade de uso de próteses auditivas. O médico solicitou exames complementares para investigar a causa da perda auditiva, que revelaram uma alteração genética na cóclea. Com o diagnóstico confirmado, o médico otorrinolaringologista encaminhou Emmily para o serviço de saúde auditiva do SUS, para que pudesse receber as próteses auditivas necessárias para melhorar sua qualidade de vida. Marque a alternativa que contempla o todas as etapas do fluxograma para protetização via SUS, bem como os respectivos profissionais responsáveis por cada etapa:
A fonoaudiologia educacional é a área de atuação do fonoaudiólogo que visa a promoção de ações de educação dirigidas à comunidade escolar nos diferentes ciclos de vida, levando-se em consideração a realidade socioeducacional dos indivíduos envolvidos, a partir de estudos que envolvam o contexto de saúde e educação daquela população. Economicamente não é exequível triar todas as crianças da escola, portanto, marque a alternativa que representa o grupo que requer menos atenção na rotina de triagem: