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Leia o trecho a seguir, retirado da obra Notas para a História do Ceará, de Guilherme Studart (1856-1938), conhecido como Barão de Studart:
É a Capitania do Ceará bem considerável pela sua grandeza, como mostra um mapa bem circunstanciado, que o mesmo hábil Targine traçou de todo o seu território. Pela sua ilustração se conhece ser o ar saudável, o céu sereno, campinas amenas, serras fertilíssimas, rios caudalosos, maiormente na estação das águas. Os naturais Tapuias ou Caboclos (a que vulgarmente chamam índios), vivendo naquela indolência, que inclui nos seus habitantes os climas ardentes, contudo são suscetíveis de estímulos, e de condição de obrarem quanto um superior sábio e ativo lhe inspirar, não fugindo de os sujeitar pelas suas próprias inclinações, o que bem se verifica no Industão pelos ingleses, e na Pensilvânia pelos Quakers, pois é incompatível apareça um homem inábil tirado das mãos de um Diretor filósofo, e político e de um gênio facundo que sabe destruir quanto a ignorância inclui; por esta falta não dá aquela Capitania as consideráveis riquezas, que ela ofereceu à sua capital e se vê tão destituída, desprezada, e inculta desde o seu descobrimento.
(STUDART, Guilherme,1856-1938. Notas para a História do Ceará.2004. p.493-494 Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/1090/702791.pdf Acesso em 16 set 2020)
De acordo com o trecho supracitado, de que maneira a figura do tapuia é retratada pelo Barão?

Leia o trecho a seguir:


Na fala do chefe geral da EMBRAPA, num primeiro aspecto, temos a estratégia do encontro, a de aperfeiçoar com os presentes noções como “tradição”, “origem” e “artesanal” (exposto no título do evento), que pautariam a argumentação dos palestrantes em um processo comunicacional que pressupõe uma elucidação e unidade vocabular na perspectiva de vinculação do grupo (...). O cerne da questão do Simpósio de Fortaleza (2011), de acordo com o trecho, é resumido no “leite cru”, no “artesanal” e na “extinção”. Existe nessa escolha de palavras uma forte unicidade na curiosidade e no impacto passional. Novamente, parece-nos, surgem no trecho as regras de produção de visibilidade do bem cultural, no caso do saber fazer do queijo artesanal, um “visível” tomado como elaboração narrativa da iguaria como alimentomonumento ou patrimonial.


(ULISSES, Ivaneide. Consumo e tradição: a inserção do queijo coalho de Jaguaribe-CE no mercado de produtos de artesanais (1970-2010),2016, p.141-144)


A partir da leitura e dos seus conhecimentos acerca de Jaguaribe, correlacione corretamente as colunas a seguir:


A Controle de Qualidade

B Produção Artesanal

C Perda da Identidade

D Industrialização


( ) Revelado na manutenção da produção artesanal como forma indissociável da produção, cuidando dos aspectos tradicionais que envolvem a legitimidade do queijo coalho jaguaribano.

( ) Refere-se ao uso de instrumentos de certa forma rudimentares, como o fogo a lenha e o trabalho manual, além da criação pouco tecnológica das vacas.

( ) A todo custo os produtores de queijo coalho tentam evitá-la, para que não se perca o principal elemento que dá sucesso ao queijo.

( ) A presença da EMBRAPA simboliza a associação da tecnologia desse setor da economia, que, em certa medida, alia a característica artesanal aos novos conhecimentos técnicos e científicos desse processo.


Assinale a alternativa que contém a sequência correta, no sentido de cima para baixo.



Açude público projetado durante a 2ª fase de industrialização do Brasil, entre 1958-1960, situado ao sul de Jaguaribe-CE, a aproximadamente a 450 km de Fortaleza, barrando o rio Jaguaribe, a drenar uma área de 25.000 km2 . Sua finalidade principal é a perenização do rio Jaguaribe; irrigação do Médio e Baixo Jaguaribe; piscicultura; culturas agrícolas de áreas de montante; turismo e aproveitamento hidrelétrico. A barragem foi projetada e construída pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, com a participação do consultor Engº Casemiro José Munarski e do Laboratório Hidrotécnico Saturnino de Brito S.A.
Fonte: DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra Secas) https://www.dnocs.gov.br/barragens/oros/oros.htm. Acesso em 16 set 2020. (Ocultar o final do link para não dar resposta)


A descrição acima refere-se à

Leia o trecho a seguir:


Em 1687, o governador-geral Matias da Cunha enviou uma expedição militar contra os Tapuias da região do Açu, que em fevereiro do mesmo ano se levantaram contra os portugueses. Diversos conflitos se seguiram e, em 1696, mais de 200 índios fugiram dos domínios portugueses. O conflito nesta região entre os índios e portugueses só foi resolvido quando o rei dos janduis, Canindé, morreu por malária, o que gerou o enfraquecimento da tribo. Entretanto, outros povos indígenas também estavam envolvidos neste conflito, como os “sucurus”, “ariús”, “tarairius”, alvos de extermínio. (...) teve fim com a dissolução dos terços do início do século XVIII. Contudo, ela não foi travada apenas na Paraíba e foi fundamental para a consolidação da colonização e para o prosseguimento da empresa colonizadora na capitania do Ceará.


Fonte: UFF (Universidade Federal Fluminense). Disponível em: https://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?revoltas_categoria=1687- levante-indios-paraiba. Acesso em 15 set 2020.


A narrativa refere-se a um importante evento que abriu portas para a ocupação do ciclo do gado no meio-norte e que, de certa forma, funda a ocupação em Jaguaribe-CE, séculos antes da fundação da vila. Este evento é a

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