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Perlin, “mulher, surda não nativa [...] militante pela causa surda” como se define no texto escrito em 2005 (Perlin, G. T. T., Identidades Surdas in: A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Org. Carlos Skliar - Porto Alegre: Mediação,2005,3ª ed.), analisa a sua própria existência bem como a de outros personagens para explicar as diferentes maneiras de ser Surdo, as identidades surdas. Para ela “a identidade cultural é formada através do pertencimento a uma cultura” e “O encontro surdo-surdo é essencial para a construção da identidade surda”. Desta maneira Strobel (Strobel, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Ed da UFSC,2008) concorda que: “a formação de identidades surdas é construída a partir de comportamentos transmitidos coletivamente pelo “povo surdo”, que ocorre espontaneamente quando os sujeitos surdos se encontram com os outros membros surdos nas comunidades surdas.”. Na mesma obra, Strobel relata 8 tipos de artefatos culturais do povo surdo, sendo o artefato cultural: experiência visual aquele “em que os sujeitos surdos percebem o mundo de maneira diferente, a qual provoca as reflexões de suas subjetividades [...] Quando fazemos referência à identidade cultural, referimo-nos ao sentimento de pertencimento a uma cultura, isto é na interação do sujeito surdo com a sua comunidade”. Considerando este último trecho de Strobel, qual das identidades surdas proposta por Perlin está em consonância com o trecho sublinhado?
Como professor de Libras, é importante conhecer os diferentes sistemas de transcrição e escrita das Língua de Sinais para apoiar o ensino e a documentação dessas línguas, tendo em vista essa necessidade. Considerando os métodos abaixo, é correto afirmar que:
A história da educação de surdos no mundo é marcada por movimentos educacionais intensos, ora em defesa do uso de sinais ou métodos combinados, ora em defesa da oralidade. Dentre os diversos congressos internacionais que discorriam sobre essa matéria Rodrigues, Vieira-Machado e Vieira (2021), ao se apoiarem em documentos históricos, problematizam o risco de tomar o Congresso de Milão,1880 como um espaço exclusivo de deliberações sobre a escolarização de surdos no mundo. Com base nesses autores, o Congresso de Milão:
Na História da Educação dos Surdos, o famoso congresso realizado em Milão (Itália), em 1880, teve seu público maior composto de italianos e franceses, unidos, principalmente, por razões políticas. Moura (2000) apresenta que, um dos motivos que tornou esse evento tão impactante na vida e educação dos Surdos no mundo todo foi a eleição do método oral como melhor alternativa para a educação de surdos. Mais de um século depois, no Brasil, políticas públicas resguardam o direito ao Surdo de aprender na sua própria língua, a Língua Brasileira de Sinais, além da aprendizagem da Língua Portuguesa na modalidade escrita. Indique quais são os cursos nos quais a Língua Brasileira de Sinais deve ser incluída e o ano que essa exigência se tornou lei.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma língua visual-espacial usada pela Comunidade Surda no Brasil. Como qualquer língua, ela possui aspectos linguísticos próprios, que incluem fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática que são fundamentais para a sua estrutura e uso. Qual das afirmações abaixo está correta em relação aos aspectos fonológicos de Libras?