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Em relação à exposição de motivos, é correto afirmar que

Leia as afirmações abaixo.

I. A diferença entre o aviso e o ofício é que o primeiro é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o segundo é expedido para e pelas demais autoridades.

II. A diferença entre o aviso e o ofício é que este é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que aquele é expedido para e pelas demais autoridades.

III. Aviso e ofício têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si.

IV. O aviso também permite o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública com particulares.

É correto o que se afirma em

O vocativo Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo, deve ser dirigido ao Presidente da República, ao(s)
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, entendendo-se como claro o texto que possibilite imediata compreensão pelo leitor. Concorrem para a obtenção dessa qualidade num texto oficial, além da formalidade, o (a)

O Manual de Redação da Presidência da República (2ª edição, revista e atualizada, Brasília, 2002) afirma, à p.5, item 1.2:

"Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.

A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.

O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressalte que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorrendo fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos."

Com base no trecho acima transcrito, pode-se afirmar que

I. não existe um padrão oficial de linguagem, mas sim o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais.

II. o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais, com preferência pelo uso de determinadas expressões e obediência a certa tradição no emprego das formas sintáticas, implica que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática.

III. o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

É correto o que está contido em