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“O que pode então significar ‘identidade’, e o que alicerça a pressuposição de que as identidades são idênticas a si mesmas, persistentes ao longo do tempo, unificadas e internamente coerentes? Em que medida as práticas reguladoras de formação e divisão do gênero constituem a identidade, a coerência interna do sujeito, e, a rigor, o status autoidêntico da pessoa? Em que medida é a ‘identidade’ um ideal normativo, ao invés de uma característica descritiva da experiência? A própria noção de ‘pessoa’ se veria questionada pela emergência cultural daqueles seres cujo gênero é ‘incoerente ou ‘descontínuo’.”
Adaptado de BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2022.
Com relação ao trecho acima, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa:
( ) A autora defende o fortalecimento das identidades pessoais contra as normatividades da cultura e da sociedade. ( ) A autora problematiza a noção de coerência subjetiva, questionando as relações de poder a ela subjacentes. ( ) A autora considera a expectativa de coerência da identidade como relacionada a uma noção normativa de “pessoa”.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
O filósofo da ciência Karl Popper defendeu a ideia de falseabilidade como critério lógico para avaliação das teorias científicas.
Assinale a opção que descreve corretamente um aspecto do falsificacionismo popperiano.
Edmund Husserl pretendeu fundamentar a filosofia e as ciências numa análise rigorosa das estruturas fundamentais da experiência.
Com relação ao projeto fenomenológico de Husserl, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa:
( ) Objetivou uma redução da filosofia à psicologia, na medida em que tratou de buscar os mecanismos da percepção. ( ) Entendeu a consciência como atividade caracterizada por se direcionar a realidades e dotá-las de sentido. ( ) Concebeu o númeno como realidade inacessível à consciência cuja postulação, no entanto, é logicamente necessária.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
“Por fim, de maneira infeliz, inferiu-se que a doutrina das Ideias de Platão e a crítica da razão de Kant não teriam concordância alguma. Exatamente porque se permaneceu preso às palavras, não se penetrou no conteúdo dos dois grandes mestres, não se entregou a eles de maneira fiel e séria, seguindo sua cadeia de pensamentos. Caso se tivesse feito isso, então se teria de perceber, sem sombra de dúvida, como os dois grandes sábios concordam e como o espírito, o alvo de ambas as doutrinas, é o mesmo.”
Adaptado de SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do Belo. São Paulo: Editora UNESP,2003.
Schopenhauer busca conciliar, em sua doutrina, os pensamentos de Platão e Kant. Assinale a opção que identifica um aspecto do pensamento de Schopenhauer inspirado por um desses filósofos.
No diálogo platônico Mênon, Sócrates mostra ao seu interlocutor que alguém que jamais teve educação formal, como o jovem escravo com quem conversa, é capaz de enunciar, por conta própria e de maneira correta, o teorema de Pitágoras.
Assinale a opção que identifica corretamente a tese platônica ilustrada pela situação do diálogo.