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A imagem anterior trata-se de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, uma militar brasileira de origem humilde, que se tornou heroína. É considerada a primeira mulher desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar, em terras brasileiras.
Suas ações heroicas estão ligadas a uma data célebre e a um contexto importante da historiografia brasileira e dos baianos especificamente que culminou no 2 de julho de 1923. Esse período foi marcado
“Novembro 27. Hoje embarcou toda a Familia Real no Caes de Bellem tendo dado alli Beijamão ás pessoas que alli concorreram entre lagrimas e suspiros geraes, e no dia 29 com bom vento se fez á vella a Esquadra Portugueza que condusio o nosso Amabilissimo Principe e toda a Familia Real para o Brazil, cuja Esquadra se compunha de 8 Naus, tres Fragatas, dois Brigues, uma Escuna e uma charrua de mantimentos; e com ella 21 Navios de commercio nacional.” (Diário de Euzébio Gomes, na posse do Senhor José Medeiros. Disponível em: https://www.revistamilitar.pt/artigo/257.) Em 1808 a família real de Portugal dirigiu-se à América portuguesa em razão da invasão francesa a Portugal, no contexto das guerras napoleônicas. A partir daí, já no Rio de janeiro, no que diz respeito às relações internacionais, D. João VI:
“Marxismo ou liberalismo? – um tema polêmico e uma promessa de um debate interessante. A ‘coisa’ esquentou quando um aluno defendeu a Ditadura Militar como modelo. O professor rebateu: ‘Pode-se ter a opinião que quiser, mas jamais justificar tortura e assassinato’. O aluno se sentiu humilhado. Reclamou em casa. A mãe deu queixa, dizendo que o filho, um aluno de ensino médio, foi constrangido e humilhado por suas posições ideológicas pelo professor. (Revista Nova escola, julho de 2016, p.34.) Acerca dessa questão da ideologia na escola, analise as afirmativas a seguir. I. À medida que a relação pedagógica se estreita e ganha transparência, é desejável que tanto o docente quanto os estudantes possam expor – civilizadamente – suas convicções pessoais. II. O importante é não colocar a própria visão como a única correta e aprender a separar as coisas. Ter militância é um direito do professor, mas a sala de aula não é um lugar adequado para exercê-la. III. É possível fazer uma interpretação 100% marxista da história e isso se faz necessário, uma vez que a teoria da história é parte integrante dos currículos. IV. É necessário o compromisso de ser intelectualmente honesto e deixar claro que existem outros pontos de vista, igualmente legítimos, além daquele que eventualmente será mostrado com mais detalhe.
Estão corretas apenas as afirmativas
Estão corretas apenas as afirmativas
“Em março de 1534 o Rei de Portugal, Dom João III, dividiu a costa do país em Capitanias Hereditárias. Eram quinze lotes que formavam doze capitanias, que iam da Ilha de Marajó, a norte, até o sul do Estado de Santa Catarina. Foram definidas como faixas lineares de terra, que ignoravam os acidentes geográficos, e iam do litoral da costa do Brasil até o Tratado de Tordesilhas. Portanto, inicialmente apenas 20% da América do Sul pertenciam a Portugal por este Tratado.” (Innocentini,2009, p.14.) O sistema de Capitanias Hereditárias, no contexto da formação do espaço social brasileiro à apropriação da terra, foi adotado no Brasil, dentre outros motivos:
“Aquela sociedade potosina, enferma de ostentação e desperdício, só deixou na Bolívia a vaga memória de seus esplendores, as ruínas de seus templos e palácios, e oito milhões de cadáveres de índios. [...] Em nossos dias, Potosí é uma pobre cidade da pobre Bolívia: a cidade que mais deu ao mundo e a que menos tem, como me disse uma velha senhora potosina, envolta num quilométrico xale de lã de alpaca, quando conversamos à frente do pátio andaluz de sua casa de dois séculos. Esta cidade condenada à nostalgia, atormentada pela miséria e pelo frio, é ainda uma ferida aberta do sistema colonial na América: uma acusação ainda viva.” (GALEANO, Eduardo.1979. p.44.)
O trecho contundente de Eduardo Galeano, do seu livro “As veias abertas da América Latina”, traz como crítica principal:
O trecho contundente de Eduardo Galeano, do seu livro “As veias abertas da América Latina”, traz como crítica principal: