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“Para os índios, ‘povos na infância, não há história: só há etnografia’, disse Varnhagem no século XIX. A sugestão parece ter sido bem aceita na historiografia brasileira [...]” (VARNHAGEM, 1854 apud ALMEIDA, M. R. C. Identidades Étnicas e Culturais: novas perspectivas para a história indígena. In: ABREU, Martha; SOIHET, Raquel (Org.). Ensino de História - conceitos, temáticos e metodologia. Rio de Janeiro: 2003. p.27.)

Sobre essa historiografia brasileira relativa à temática indígena influenciada por Varnhagem, é CORRETO afirmar que:

“Ao definirem o tema transversal ‘pluralidade cultural’, os autores dos PCNs enfatizam que não se trata de dividir a sociedade brasileira em grupos culturalmente fechados, mas de educar com vistas a estimular a convivência entre tradições e práticas culturais diferenciadas, presentes na sociedade brasileira [...]” (MATTOS, Hebe. O Ensino da História e a Luta Contra a Discriminação Racial no Brasil. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel. Ensino de História. Conceitos, temáticas e metodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra,2003. p.127-128).

Com relação a essa educação com “[...] vistas a estimular a convivência entre tradições e práticas culturais diferenciadas, presentes na sociedade brasileira [...]”, leia as afirmativas.

I) Objetiva educar para a tolerância e o respeito às diversidades, sejam culturais, linguísticas, étnico-raciais, regionais ou religiosas.

II) No texto dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1998, não é possível encontrar uma noção essencializada de cultura.

III) Para Hebe Maria Mattos, a interpretação dada à “pluralidade cultural” – mencionada no texto dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1998 – deve enfatizar a tolerância, a convivência e o respeito entre as tradições.

IV) O aprendizado do respeito às diferenças está na base de qualquer possibilidade de superação do racismo.

V) A ideia de um Brasil formado originalmente por três raças – o índio, o branco e o negro – reforça a perspectiva da “pluralidade cultural”.

Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS.

Leia as alternativas abaixo relativas à trajetória da História no tempo enquanto campo de conhecimento.

I) A historiografia surgiu na Grécia do século V a.C., quando teve lugar um evento de magnitude equivalente à dos maiores feitos celebrados na lenda: o complexo de eventos das guerras médicas.

II) Santo Agostinho, como Platão, considerava que os conceitos de tempo e de universo deveriam ser pensados de forma independente um do outro.

III) Durante o Renascimento, os homens adquiriram crescente consciência de que quase tudo muda com o tempo, consolidando, assim, no ocidente, a noção de tempo linear.

IV) A ideia de que o próprio universo é uma máquina semelhante a um relógio passou ao primeiro plano do pensamento intelectual na Revolução Científica do século XVII.

V) Ao longo do século XVIII, a crença de que a ideia de tempo é parte essencial da ideia de natureza começou a se difundir.

Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS:

Sobre a “conexão universal entre tempo e linguagem”, defendida por G. J. Whitrow, é CORRETO afirmar que:

“[...] nada prova que tenhamos um sentido especial do tempo, como temos a visão, a audição, o tato, o paladar ou o olfato” (WHITROW, G. J. O tempo na História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1993. p.17).

Sobre a temática do “sentido do tempo”, discutida por G. J. Whitrow, é INCORRETO afirmar que: