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Os brasileiros vão estudar inglês e aprendem que nessa língua a morfologia verbal é simplíssima. No presente, a única forma diferente das outras é a da 3a pessoa do singular, que ganha um -s (he lives), enquanto as outras permanecem idênticas (I, you, we, they live). No passado, tudo fica exatamente igual (I, you, he, she, it, we, you they lived). Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso, e muitos até acham bom que seja assim, porque é mais fácil de aprender do que nas línguas (como o português, o alemão etc.) que têm uma morfologia verbal bem mais diversificada. Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros quando topam com algo do tipo eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, vocês morava, eles morava? O riso, o deboche ou, no melhor dos casos, a compaixão pelos “infelizes caipiras” que “não sabem falar direito”, como se fossem menos inteligentes ou até menos humanos que os demais falantes. Ora, do ponto de vista exclusivamente estrutural, não há nada de melhor em I / you/ he / she / it/ we / you / they lived nem nada de pior em eu / tu / você / ele / ela / nós / a gente / vocês / eles / elas morava… O fenômeno linguístico é o mesmo, a recepção sociocultural do fenômeno — e só ela — é que é diferente. E é aí que a porca torce o rabo! [...]
BAGNO, Marcos. Quem ri do quê? Disponível em: <https://marcosbagno.wordpress.com/category/sociolinguistica/caros-amigos/>. Acesso em: 09 abr.2018.
Dados os períodos quanto ao emprego da vírgula,
I. “No presente, a única forma diferente das outras é a da 3 a pessoa do singular...”. II. “Ninguém se assusta com isso, ninguém ri disso...”. III. “Qual é a reação, porém, desses mesmos brasileiros...”. IV. “...eu morava, tu morava, ele morava, nós morava, ...”.
verifica-se que houve deslocamento ou antecipação de um termo sintático em apenas
Torrente de uma triste realidade
Muitos não têm paciência ou não gostam de ler sobre a cultura afegã, tampouco sobre as suas nuances. A partir da vida de uma família de classe média, a autora consegue percorrer as diversas sendas que tanto diferenciam a cultura afegã das demais. Asne Seierstad teve uma incrível sensibilidade para descrever tão bem as entranhas desta cultura. Se não estiver disposto(a) a deparar-se com contrastes culturais chocantes, dificilmente gostará deste livro. Apesar de poder ser lido como romance, não espere por uma história contínua. Na verdade, poucos são os capítulos que guardam tal característica, os demais são escritos de modo mais independente – o que, para mim, não prejudicou em nada o transcorrer da obra. Sou um apaixonado pela cultura do Afeganistão. Esta obra é um incrível relato sobre a sofrida vida naquele país. É impressionante deparar-se com uma cultura tão empedrada e quase nunca questionada, bem como com os diversos relatos de guerra. Confrontamo-nos com o domínio soviético, passamos pelo período da guerra civil, que envolve tanto o Regime de Cabul quanto o controle dos Mujahedin e chegamos ao tenebroso regime Talibã. Do meio para o final, o livro ganha um tom menos fundamentalista e mais ‘liberal’, que é o período “pós-Talibã”.
A leitura foi fantástica, o livro é cativante e, sobretudo, ensina!
Resenha do livro O livreiro de Cabul, por Felipe Albiero – SKOOB. Disponível em: <www.skoob.com.br/livro/resenhas/310/mais-gostaram>. Acesso em: 22 abr.2018.
Pela sua construção composicional e discursiva, o texto é caracterizado como uma resenha porque
Jaburu malandro
No dia seguinte deu-se isto: estavam almoçando quando a porta se abriu, Pietro! Era um ingrato, era tudo o que você quiser, mas era filho. Foi uma festa. Tanto tempo, como é que viera sem avisar! Como estava grande! Pois fazem seis anos já! – Meu pai desculpa... [...]
O melhor de Mário de Andrade: contos e crônicas. RJ: Nova Fronteira,2015. p.73.
Na narrativa, a ação possui um movimento temporal que a dinamiza. Esse movimento é marcado no texto, principalmente, pelas formas verbais
Por que os filhos adultos de hoje não amadurecem?
O tema deste 'Família' é a falta de amadurecimento dos filhos adultos de hoje em dia. Assista.
Rosely Sayão responde a duas dúvidas muito enviadas pelos leitores, relacionadas à falta de amadurecimento dos filhos adultos. Um espectador diz que seu filho de 24 anos age feito adolescente e pergunta se isso seria a Síndrome de Peter Pan. Uma mãe questiona por que os filhos adultos de hoje agem como se os pais fossem obrigados a sustentá-los a vida inteira. A psicóloga explica que o contexto sociocultural em que se vive afeta os filhos – muitas vezes à revelia dos pais. “E, do bebê ao velho, o anseio de todo mundo atualmente é ser eternamente jovem”. ____________, adultos se comportam como adolescentes porque existe esse sentimento de que só há lugar para a juventude. ____________, sem intenção, os pais educam de uma maneira que dá a entender que sempre resolverão os problemas dos filhos. “Lição de casa é um bom exemplo. É um problema só do estudante com a escola, mas todo pai e mãe acha importante acompanhar. ____________ acaba sentando junto para fazer tarefa e, se não há tempo, contrata professor particular para ajudar”, diz Rosely. ____________, o filho assimila que a vida consiste somente em desfrutar da parte prazerosa – a dureza fica relegada aos pais.
Disponível em: <https://www.veja.abril.com.br>. Acesso em: 19 abr.2018.
Assinale a alternativa cujos termos completam, na sequência apresentada, as lacunas do texto, compondo os elementos articuladores dos períodos e dos parágrafos.
CIRCULAR (V. COMUNICADO, COMUNICAÇÃO):
mensagem (v.) escrita, de interesse comum, em forma de carta (v.), e-mail (v.), manifesto (v.) ou ofício (v.) que, reproduzida em muitos exemplares, dirige-se a muitas pessoas ou entidades.
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. BH: Autêntica,2008.
Pelo verbete, vê-se que o gênero textual nele definido, tanto na forma como no estilo, trata-se de uma comunicação formal escrita da esfera