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Com uma história baseada na guerra, a Polícia Militar da Bahia atravessou dois séculos combatendo a revolta dos Malês, reforçando a destruição de Canudos para saudar a república, e se institucionalizando na ditadura militar, que alguns [...] ainda tratam como o período da “Revolução". (SANTOS; WALÊ, 2013, p.29).

A diferença entre se tratar o período do governo militar como um golpe de Estado ou uma revolução ocorre pelo fato de

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A mudança da situação de uma cidade tradicional para o desenvolvimento de uma política industrializante, ocorrida na Bahia, tanto no caso da exploração do petróleo quanto nas ações da SUDENE, foi realizada pelo poder estatal, ou seja, a modernização baiana e regional foi patrocinada pelo Governo Federal, principalmente, no governo
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A imagem do “barco a vela", relacionada à Bahia, comparada ao “todo vapor", em relação ao Centro-Sul brasileiro, é uma referência ao contraste das duas regiões e ao desenvolvimento dessa última, propiciado pela política

Dez escravos foram presos e incluídos na devassa realizada pelo desembargador do Tribunal da Relação da Bahia, Francisco Sabino Alvares da Costa Pinto [...]. Mas a questão não é a quantidade; a questão é que eram escravos.

Escravos na maioria pardos e nascidos na Bahia (o único escravo africano preso é o mina Vicente). Pelo que se acompanha nos autos da devassa que os colheu, todos eles souberam de conversas e encontros conspirativos de homens livres, alguns brancos, outros pardos; alguns militares, oficiais de baixa e média patente, outros, artesãos. E ainda outros, intelectuais. (TAVARES, 2003, p.86).

O movimento descrito no texto, cuja participação de escravos indica a luta pelo fim da escravidão se refere

No ano cristão de 1501, no primeiro dia de novembro, a primeira igaraçu [canoa grande: navio português] cruzou a barra da baía para rebatizá-la Baía de Todos-os-Santos. Eram ao todo três os navios que compunham a expedição do português Gonçalo Coelho e do florentino Américo Vespúcio. Sua missão era fazer o reconhecimento das terras ocidentais do Atlântico Sul, das quais se tinha notícia através dos relatos da expedição do espanhol Hojeda e do português Cabral. Os navegadores descobriram as qualidades de Kirimurê [mar interior] e seus habitantes: bom porto, lugar de reabastecimento fácil, população hospitaleira. Aqui descansaram por 27 dias e, ao sair, ensinaram aos tupinambás a escravidão, comprando-lhes dez prisioneiros de guerra que venderam na Europa. (BUENO, 1998, p.47).

A Baía de Todos-os-Santos não se constitui apenas um acidente geográfico, mas se integra, juntamente com seus habitantes, ao processo de desenvolvimento histórico baiano, na medida em que