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O conteúdo verbal e as imagens da tira encaminham a ideia principal do texto, qual seja, a de discutir a

Coisas de Vó

Emmanuel Marinho

Era ainda noite

quando ela levantava para cortar

a lenha

empilhava uma a uma no forno

(escultura de tijolo e barro no quintal)

tão logo a manhã se via perfumada de pães.

Depois vinha o sol (feito brasa)

percorrendo o dia

a chipa

o milho

o almoço

tudo temperando o tempo

de doçura e histórias.

Disponível em: <http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/mato_grosso_sul/emmanuel_%20marinho.html>. Acesso em: 23 set.2016.

No poema, Emmanuel Marinho pontua duas expressões do texto (nos versos 5 e 7) com parênteses, que têm função de

Friburgo 1919

Amado Pae

5ª feira recebi vossa carta-bilhete do dia 29, que me alegrou, pois por ela fui informado que tudo, graças a Deus, vai na forma costumeira, sem novidades.

Por aqui, a cousa é a mesma. Eu já estou restabelecido de todo e não é sem tempo, pois fiquei quatro dias tomando apenas canja, em virtude de prescrição médica. Ora, quatro dias de canja não é nenhuma brincadeira... Enfim, estou são, graças a Deus.

Estou muito e muito saudoso, mas o que me consola muito é a certeza de que falta pouco tempo. Estamos quase no fim do ano ginasial. Deus permita que isso passe depressa! Por hoje basta. Envio-vos saudosíssimos e respeitosos abraços. Beijando-vos a mão, peço a vossa bênção.

O filho muito amoroso.

Carlos

Disponível em:<www.rio.rj.gov.br/sme/downloads/coordenadoriaEducacao/2caderno/6anoLPAluno2caderno.pdf>. Acesso em: 23 set.2016.


Em relação à estrutura e classificação das palavras destacadas no texto, assinale a alternativa correta.

Inundação

Há um rio que atravessa a casa. Esse rio, dizem, é o tempo. E as lembranças são peixes nadando ao invés da corrente. Acredito, sim, por educação. Mas não creio. Minhas lembranças são aves. A haver inundação é de céu, repleção de nuvem. Vos guio por essa nuvem, minha lembrança.

A casa, aquela casa nossa, era morada mais da noite que do dia. Estranho, dirão. Noite e dia não são metades, folha e verso? Como podiam o claro e o escuro repartir-se em desigual? Explico. Bastava que a voz de minha mãe em canto se escutasse para que, no mais lúcido meio-dia, se fechasse a noite. Lá fora, a chuva sonhava tamborileira. E nós éramos meninos para sempre.

COUTO, M. O fio das missangas: contos. São Paulo: Cia das Letras,2009. p.25.

Assinale a alternativa que contém um enunciado que apresenta linguagem denotativa.

O princípio do futebol – Da cabeça humana que era chutada em campo à atual bola perfeitamente esférica, o futebol ganhou o imaginário popular


O termo football (de foot, pé + ball, bola) por muito tempo sofreu resistência antes de ser adotado no país. O filólogo Antônio de Castro Lopes (1827-1901), indignado com os estrangeirismos, propôs “balípodo”, formada com dois vocábulos gregos: ballo, lançar + poús, podós, pé. Em vão. Houve quem propusesse também “pedíbola” (do latim pedis [pé] + bulla [bola], “pébola” e “bolapé”. Essas criações artificiais se perderam. O povo preferiu o anglicismo futebol, disputado em campo retangular de 90 m a 120 m de comprimento por 45 m a 90 m de largura. No centro de cada lado menor, a meta com dois postes verticais a 7,32 m de distância um do outro, unidos por uma barra horizontal a 2,44 m de altura. É a arena cercada pela multidão que sofre, geme e explode de alegria.

Josué Machado. Revista Língua Portuguesa – Especial Etimologia – jan.2006. p.30.

No texto, há uma reflexão sobre a formação e o uso do termo futebol. As proposições apresentadas para o uso desse termo constituem o processo de