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Quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado, em 1998, buscava-se uma avaliação inovadora, que em vez de testar conteúdos fosse capaz de avaliar competências e habilidades. Segundo o Documento Básico do Enem, tinha-se a seguinte definição de competências e habilidades:


Competências são as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer. As habilidades decorrem das competências adquiridas e referem-se ao plano imediato do 'saber fazer'. Por meio das ações e operações, as habilidades aperfeiçoam-se e articulam-se, possibilitando nova reorganização das competências (BRASIL,1999, p.7).

(BRASIL. Ministério da Educação. Exame Nacional do Ensino Médio – Enem. Documento básico. Brasília, DF: INEP,1999).


A partir desse entendimento, avaliar por competências significa avaliar:

O Artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) define dois princípios da gestão democrática do ensino público:


Art.14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:


I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.


De acordo com essa legislação, ao pensar e fazer o projeto pedagógico da escola pública, os professores devem:

Imagem associada para resolução da questão


O quadro “Operários”, de Tarsila do Amaral, foi pintado em 1933 e busca representar, entre outras coisas, o crescimento urbano que o país experimentava à época.


No mesmo período, iniciou-se uma intensa expansão do número de vagas nas escolas públicas brasileiras, incentivada pelo:

“Assim como as tradições que definem o que é currículo, o currículo é, ele mesmo, uma prática discursiva. Isso significa que ele é uma prática de poder, mas também uma prática de significação, de atribuição de sentidos. Ele constrói a realidade, nos governa, constrange nosso comportamento, projeta nossa identidade, tudo isso produzindo sentidos”. (LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez,2011).


A partir da visão pós-estruturalista das práticas curriculares de poder e significação, é correto afirmar que o currículo:

“Nos projetos pode existir maior chance de os alunos receberem diferentes estímulos para desenvolverem suas múltiplas inteligências, pois colocam-nos diante de diversas situações, diferentes desafios e solicitam a resolução de dezenas de situações problema” (NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Editora Érica,2014)


A Pedagogia de Projetos propõe uma reorganização curricular e metodológica das escolas, na medida em que a interdisciplinaridade passa a ser o eixo condutor das ações pedagógicas.


É uma das vantagens da Pedagogia de Projetos frente ao ensino tradicional: