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A norma NBR 9050 visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos a maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barretes, passagem de uso técnico não necessitam ser acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota acessível. Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos devem atender ao disposto nessa norma em que são aplicados alguns símbolos, termos, definições e abreviaturas. Em conformidade com a NBR 9050, assinale a alternativa que corresponde corretamente ao significado do símbolo.

Existe um grande número de pessoas portadoras de deficiências físicas, auditivas, visual, mental e deficiência múltipla. Por também possuírem suas dificuldades, os obesos e os idosos, por exemplo, se encontram em situação de deficiência frente a alguns espaços das cidades brasileiras, que não são preparadas para recebê-los adequadamente. Conforme caracterização das áreas de deficiência, podemos definir como deficiência física a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física. Deficiência auditiva é a perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis. Deficiência múltipla é a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam consequências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa. Pesquisas realizadas no Brasil apontaram que 8,3% das deficiências são mentais,4,1% são deficiências físicas,48,1% são deficiências visuais e 16,7% são deficiências auditivas. As pesquisas também demonstram que os homens predominam no caso de deficiência mental, física e auditiva. Já a predominância das mulheres é na área motora, apresentando dificuldades ou incapacidades de caminhar e subir escadas. Em outros países a situação não é muito diferente, apenas os percentuais por áreas de deficiências apresentam números divergentes, mas as deficiências estão presentes universalmente em todos os países do mundo. Em função disso é necessária uma padronização internacional de símbolos; a ABNT apresenta como norma técnica alguns desses símbolos internacionais. Conforme a NBR 9050, a figura a seguir trata-se do Símbolo Internacional de Acesso (SAI).


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Em conformidade com a NBR 9050, assinale a alternativa correta sobre o Símbolo Internacional de Acesso (SAI).

A norma técnica que estabelece os parâmetros para os desenhos técnicos arquitetônicos é a NBR 6492. Ao contrário do que muitos pensam, a elaboração do projeto arquitetônico não é livre tecnicamente; na verdade, o projetista precisa obedecer às condições exigíveis para representação gráfica, visando a sua boa elaboração e compreensão. Conforme os parâmetros da representação gráfica de projetos para arquitetura, assinale a alternativa INCORRETA.

Prever acessibilidade nos projetos de qualquer cidade significa garantir o direito de ir e vir de todos os cidadãos sem nenhuma distinção. Esta garantia já faz parte dos inúmeros documentos nacionais e internacionais que preconizam uma melhor qualidade de vida para as pessoas, bem como a eliminação de barreiras urbanas, arquitetônicas, de transporte e de comunicação. Dentre estes preceitos legais, morais e éticos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde 1948, assumiu esta postura e foi seguida por Declarações Mundiais de Direitos dos diferentes grupos que compõem nossa população. A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, também teve esta preocupação, tendo sido seguida pelas Leis Federais, Estaduais e Municipais em nosso país. Pode-se dizer que o Brasil possui uma das mais avançadas legislações no tocante à garantia de direitos dos cidadãos e, num movimento mais recente, incorporou isto com relação à acessibilidade, considerando as amplas Leis Federais 10.048 e 10.098, regulamentadas através do Decreto nº 5.296, de 2 dezembro de 2004. É inadmissível que diferenças que fazem parte da humanidade sejam excluídas de suas mais elementares necessidades espaciais. Entende-se que o mito do homem-padrão não existe mais, fazendo-se necessário pensar no conjunto de habilidades físicas, sensoriais e mentais que constituem esta diversidade. O conceito acabou evoluindo para a filosofia do Desenho Universal que significa planejar produtos e ambientes para todos. A terminologia “Desenho Universal” veio da tradução do termo Universal Design, em que a palavra Design significa tanto o projeto de arquitetura quanto o desenho industrial e o produto. O Desenho Universal representa, assim, um planejamento de espaços e produtos que não exclua ninguém. Segundo a Associação de Normas Técnicas (ABNT), Desenho Universal é: “aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensórias da população”. Considerando os termos e as definições da NBR 9050, assinale a alternativa que expressa corretamente o termo acessibilidade.

Na arquitetura de interiores, todo ambiente tem um estilo. A palavra estilo designa o mobiliário, a decoração, o ambiente, o espaço, o compartimento arquitetônico e o design criado e usado em determinadas épocas. Atualmente, o estilo se refere à maneira de ambientar, definida por várias razões. Pode ser um comportamento jovem, um pensamento de vanguarda, uma atitude sofisticada ou uma vontade de aparentar um status social. Hoje em dia é inadmissível uma casa inteiramente em um único estilo. Em muitos casos, a combinação do antigo com o novo, do arrojado com o clássico, tem sido as opções que estão valorizando as vantagens da modernidade, resgatando o requinte da antiguidade e do tradicional. Sabemos que fazer arquitetura de interiores é uma atividade que requer muita atenção, isto por causa dos diferentes estilos de design de interiores. O estilo de vida, a personalidade e as predileções dos usuários que irão utilizar os ambientes de interiores devem ter coerência com o estilo dos ambientes arquitetônicos. Existe uma gama muito variada de estilo, sendo mais comuns os estilos High-Tech, Rústico, Oriental, Kitsch, Tropical, Clean e Palaciano. Em relação aos estilos da arquitetura de interiores, assinale a alternativa INCORRETA.