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A superdotação é ainda vista como um fenômeno raro e, prova disso, é o espanto e a curiosidade diante de uma criança ou adolescente que tenha sido diagnosticado como superdotado. Observa-se que muitas são as ideias errôneas a seu respeito presentes no pensamento popular. Quando se tratar de caracterização de alunos com altas habilidades/superdotação, há de se considerar no escopo conceitual os eixos que têm demonstrado consistência na manifestação do fenômeno superdotação e parecem ser consenso entre alguns os autores. Um destes eixos é a:
Além de conhecer as características dos alunos com necessidades educacionais especiais, precisamos também conhecer os pressupostos que embasam um processo avaliativo dessas pessoas na busca de, efetivamente, praticar uma avaliação conjunta, pautada nos referenciais da diferença e não mais atuar, sob a égide da discapacidade e da deficiência. Para isso, a prática da avaliação caminha para além do simples fato de diagnosticar e classificar; a avaliação tem um papel decisivo quanto às práticas pedagógicas, colaborando diretamente nas decisões em relação às adaptações curriculares. Sobre os aspectos que precisam ser considerados para orientar a promoção ou a retenção do aluno na série, etapa, ciclo (ou outros níveis), analise as afirmativas a seguir.
I. A possibilidade de o aluno ter acesso às situações escolares regulares e com menor necessidade de apoio especial. II. A valorização de sua permanência com os colegas e grupos que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem. III. A competência curricular, no que se refere à possibilidade de atingir os objetivos, atender aos critérios de avaliação previstos no currículo adaptado. IV. O efeito emocional da promoção ou da retenção para o aluno e sua família.
Está correto o que se afirma em
Os alunos com uma deficiência de caráter permanente exigem adaptações curriculares que devem ser realizadas de acordo com as características de cada discente, durante grande parte ou durante todo o percurso escolar. Neste tipo de NEE encontramos crianças ou adolescentes que sofreram modificações, provocadas por problemas orgânicos, funcionais, por défices socioculturais e econômicos graves que abrangem o foro sensorial, intelectual, processo lógico, físico e emocional. Sobre as características das NEE de caráter permanente, é correto afirmar que:
Um dos grandes desafios da atualidade é a inclusão do autista nas escolas, que é um direito garantido por políticas públicas, seja nas esferas municipal, estadual e federal. Além disso, é um passo extremamente importante para a formação do autista, trazendo contribuições na autonomia e no seu desenvolvimento, preparando para os obstáculos que irão aparecer no futuro, pois, após a idade escolar, eles se deparam com o mercado de trabalho. O primeiro passo, entretanto, é conhecer e (re)conhecer as características do TEA.
I. O TEA é dividido de forma geral nos graus I (leve); II (moderado); e, III (severo), mas na realidade o espectro é muito mais amplo do que isso. Engloba em seu espectro as psicoses infantis, a síndrome de Asperger, a síndrome de Kanner e a síndrome de Rett. II. Os autistas têm dificuldades para interpretar a linguagem verbal e não verbal. Estes e outros transtornos do espectro começam na infância e tendem a diminuir na adolescência e na idade adulta. III. Mudar a rotina pode ser muito angustiante para os autistas. É importante pensar em estratégias para ajudar a pessoa com TEA a lidar com situações atípicas como asfestas de final de ano, mudanças de casa e/ou escola, ou até mesmo algo mais simples como a mudança da rota de um ônibus. IV. Os autistas apresentam hiperfoco, uma característica que pode mudar com o tempo ou durar a vida toda, e também crises conhecidas como crises de desregulação – meltdow e de desligamento – shutdown.
Está correto o que se afirma em

Um professor do curso de odontologia de uma universidade da zona leste de São Paulo está sendo acusado de humilhar uma aluna com autismo na frente de outros colegas. A jovem teve uma crise após a discussão com o docente. Durante uma aula, o professor pediu a Eliana que apertasse sua mão. Ela então explicou que era autista e que não gostava de ser tocada. De acordo com o marido da estudante, o docente se exaltou e passou a gritar para que Eliana olhasse em seu olho. Em seguida, ele começou a perguntar qual remédio a aluna tomava e se ela tinha algum laudo para comprovar que é autista. Diante da atitude do professor, Eliana teve uma crise e começou a chorar. Ela ainda se agachou em um canto com as mãos na cabeça e se movimentou, hábito que pode ser comum em quem tem autismo e passa por algum incômodo.
(Disponível em: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/jovem-comautismo-acusa-professor-de-humilha-la-na-frente-dos-colegas-em-sp/.)
O fato relatado tem como contexto uma universidade e uma aluna adulta, mas, é comum que aconteça uma cena habitual do dia a dia de uma escola de ensino básico. São atitudes importantes no relacionamento com o autista e que não foram observados pelo professor da reportagem:
I. Ter cuidado com toques e palavras. Tentar entender como essas coisas atingem o autista, pois eles podem ser mais sensíveis ao toque do que as pessoas normalmente são. Além disso, deve ajudar a criar novas formas de comunicação. II. Agir com delicadeza, pois os autistas podem se incomodar com barulhos, confusão e quebras na rotina. Não visitar a casa de uma família com um autista sem agendar antes; mas, se desistir, o autista não se importará. Assim, deve preferir não ir. III. Ao explicar as coisas para um autista, deve-se evitar usar ironias, expressões de duplo sentido ou termos muito abstratos. Grande parte dos autistas entendem as coisas de forma muito direta e objetiva e sinais não verbais como “piscadinhas” ou gestos podem não ser óbvios para eles. IV. Estimular a interação com outros adultos e crianças. Descubrir os objetos de interesse do autista e entregá-los para que ele não necessite se esforçar para se comunicar, evitando, assim, o seu estresse.
Está correto o que se afirma em