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De acordo com Almeida (2015), os surdos são atores e protagonistas de sua comunicabilidade, não havendo motivo para a sociedade ainda considerá-los sujeitos incapazes ou dependentes linguisticamente. Segundo o autor, esse entendimento a respeito do surdo ainda se mantém devido:
O processo de desenvolvimento do indivíduo surdo segue a mesma trajetória do ouvinte, sendo moldado pelas interações sociais e pela aquisição de significados a partir de suas experiências no mundo exterior. A única diferença reside na necessidade de um canal linguístico compartilhado com o outro indivíduo com quem está compartilhando essas experiências, ou seja, ambos devem utilizar a língua de sinais. Para superar a barreira da linguagem oral, a língua de sinais é o meio que capacita o surdo a desenvolver suas habilidades:
Os Surdos gradualmente desenvolvem seu pensamento e adquirem compreensão de mundo exclusivamente por meio de suas percepções visuais. A identidade surda se forja no contexto de uma cultura eminentemente visual. No entanto, essa distinção não deve ser percebida como uma edificação isolada, mas sim como um processo de construção:
Em relação ao “espaço de enunciação”, podemos afirmar que:
Conforme Perlin (2001), "as identidades surdas manifestam uma diversidade de facetas devido às fragmentações que enfrentam, em decorrência do poder ‘ouvintista’ que impõe suas normas". A autora, dessa forma, reconhece diversas identidades surdas potenciais, dentre elas, as identidades: