DPU - 2010 - Administrativo
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Ana, com 46 anos de idade, foi submetida a consulta psicológica, levada por uma vizinha, que a encontrou muito debilitada, trancada em casa, onde mora só, sem se alimentar e sem dormir, não sabendo precisar o tempo, mas sua fragilidade e apatia sugerem vários dias nessa situação, extremamente solitária. Antes dos três anos de idade, Ana perdeu a mãe, que passara mais de dois anos na cama com um tumor cerebral, situação que deixou Ana sem os cuidados da mãe nos primeiros meses de sua vida. Desde então, se julga coisa nenhuma, não sabe quem é, estranhando a própria imagem, manifesta sua desilusão quanto à felicidade, dizendo que para ela não há remédio. O pai, um executivo muito dedicado ao trabalho, também se ausentou. Ana ficou aos cuidados de uma avó muito entristecida, que jamais aceitou a perda da filha. Até os dias atuais, Ana tem uma vida solitária e traz consigo a dor de quem nunca se engana, como consequência de nunca ter-se sentido amada.

Com referência ao caso hipotético em tela e ao diagnóstico diferencial entre depressão e melancolia, assinale a opção correta.
Assinale a opção correta quanto ao diagnóstico diferencial entre as psicoses infantis e outros distúrbios invasivos do desenvolvimento.
Assinale a opção correta quanto aos fenômenos de desrealização e de despersonalização.
Assinale a opção correspondente à sequência que configura o sintoma e a defesa das estruturas neurótica e psicótica, respectivamente.
É consenso que a psicogênese referente a antecedentes de carência materna prolongada e de maus tratos repetidos, incluindo abuso sexual por um adulto próximo, ou por ter assistido ou sofrido violência física na família, onde o protetor se revela um perseguidor, resultando na incerteza permanente quanto aos próprios sentimentos e aos dos outros, corresponde ao tipo de personalidade