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Na periodização adotada por Ernani Silva Bruno em História e tradições da cidade de São Paulo (1954), o lapso temporal que vai de 1828 a 1872 transforma a capital paulista em
José Honório Rodrigues, em A pesquisa histórica no Brasil (1969), mencionou o autor da História geral das bandeiras paulistas, da História do café no Brasil e de muitos outros títulos sobre São Paulo, enaltecendo tanto sua capacidade de esgotar as fontes primordiais e a bibliografia da história local quanto a iniciativa de editar documentos de interesse para o estudo do passado paulista. Referia-se a
Em mensagem apresentada ao poder legislativo, em 14 de julho de 1918, o presidente do Estado de São Paulo, Altino Arantes, mencionou acontecimentos de caracter muito grave ocorridos em julho do ano anterior, em razão da carestia da vida e da expansão de idéas dissolventes, tendenciosas e anarchicas. O motivo de suas preocupações era a greve geral de 1917, sobre a qual é possível afirmar:
Prestando a devida attenção a certos symptomas de um plano de insurreição de escravos, que receavam os proprietarios do oeste da provincia, e que se dizia concertado para o dia 24 de dezembro, tomei as medidas preventivas que me pareceram necessarias, de modo que não se realizou aquelle intento criminoso. Essas foram observações de João Alfredo Correia de Oliveira, ao apresentar à Assembleia Legislativa Provincial, em 15 de fevereiro de 1886, o relatório de suas atividades como presidente da Província. Dois anos depois, cumprindo a mesma formalidade perante o poder legislativo, o presidente Francisco de Paula Rodrigues Alves constatava: A fuga em massa dos escravos de varias fazendas ameaça em certas localidades da Provincia a ordem publica, alarmando os proprietários e as classes productoras. Tais referências correspondem
O discurso com que José Carlos Pereira de Almeida Torres, presidente da Província, abriu os trabalhos da Assembleia Legislativa de São Paulo, em 7 de janeiro de 1843, registra:

Todos sabemos, Senhores (com indisivel magoa tenho de tocar em materia tão melancolica), todos sabemos que pela primeira vez o grito da rebellião se fez ouvir na Provincia de S. Paulo, e que sob os mais frivolos pretextos pegou-se em armas contra o Governo de S. M. O Imperador! No dia 17 de Maio de 1842 na Cidade de Sorocaba, e nos seguintes na Cidade de Ytú, e em algumas Villas circumvisinhas ao Sul d'esta Provincia, teve lugar o acto revolucionario.

O episódio ficou conhecido como