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Daólio (2004) analisa que o grande mérito da abordagem crítico-superadora, proposta pelo Coletivo de Autores, foi deslocar o centro de preocupação da área de Educação Física escolar de dentro para fora do indivíduo. Ou seja, um programa escolar de Educação Física que não tivesse como prioridade contemplar o desenvolvimento motor, cognitivo ou afetivo, mas a expressão corporal como linguagem. No entanto, o autor salienta que, ao enfatizar a dimensão social, tal abordagem deixa de considerar:
De acordo com Campos (2011), diversas tendências de educação física escolar propõem metodologias de projetos como parte do planejamento a ser praticado no cotidiano da escola. Tais metodologias implicam em ações cotidianas e de empreendimento para serem e?cazes. Entretanto, além dessas ações, segundo o autor citado, torna-se necessário:
Um grupo de professores do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Unidade na Diversidade, na cidade de São João da Barra, RJ, liderados por Rafael, professor de Educação Física, trabalhou durante todo o primeiro trimestre com seus alunos um projeto sobre atividade física e obesidade. O projeto impunha aos alunos uma rotina semanal de exercícios físicos, a construção de grá?cos de função, o estabelecimento de relações entre dieta alimentar, gasto calórico e sistema energético, a organização de roteiros de entrevistas, a leitura e a produção de textos. De acordo com as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais, este projeto se enquadra em duas sugestões metodológicas denominadas:
Os objetivos e as propostas educacionais da Educação Física foram se modi?cando ao longo dos anos. E todas essas tendências, de algum modo, ainda hoje in?uenciam a formação do pro?ssional e suas práticas pedagógicas. Darido e Souza Jr. (2007) a?rmam que durante o governo militar a Educação Física foi apoiada objetivando:
Na observação do espaço escolar, Salvador e Alves (in Monteiro e Cupolillo,2011) analisam que a escola ainda possui características cartesianas. Na busca da superação deste paradigma, os autores desenvolvem a hipótese de que a Educação Física pode promover transformações no espaço escolar atuando contra a naturalização da competitividade exacerbada e jogos de cunho excludente, os quais valorizam em demasia habilidades motoras em desacordo com a capacidade da faixa etária. Nesse sentido, tais atividades nas aulas deveriam conter: