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Estava escuro. Mesmo assim, a vítima não teve dúvidas em identificar um homem, então com 32 anos, como aquele que a estuprou e agrediu. Apesar de jurar a sua inocência, ele foi julgado e condenado a cinquenta anos de prisão apenas com base no testemunho da vítima. Depois de vinte e cinco anos na cadeia, sua inocência foi finalmente reconhecida por um tribunal, graças a um teste de DNA que provou, sem margem para dúvidas, que não fora ele.
(Adaptado de CHEMELLO, E. Ciência Forense. Química Virtual, março de 2007).

Com relação ao material genético e à sua utilização na investigação criminal, avalie os itens a seguir.


I. No DNA, as ligações entre os pares de bases são mais fortes do que as ligações açúcar-fosfato. Isso permite que as duas fitas de DNA sejam separadas sem danificar suas cadeias principais, facilitando a duplicação do DNA.


II. Na eletroforese em gel, os fragmentos maiores de DNA migram mais lentamente do que os menores. Após algum tempo, os fragmentos de DNA se espalham pelo gel de acordo com seu tamanho, formando bandas individuais, cada uma composta por um conjunto de moléculas de DNA de mesmo comprimento.

III. Utilizando pares iniciadores que têm como alvo sequências genômicas que são conhecidas por não sofrerem variações na população humana, a reação em cadeia da polimerase (PCR) torna possível gerar uma impressão digital de DNA (DNA fingerprint) distinta para cada pessoa. Tais análises forenses podem ser usadas para identificar indivíduos que cometeram crimes, mas também para exonerar indivíduos que foram acusados injustamente.


Está correto o que se afirma em

Em um assassinato famoso na década de 2010, em que a vítima foi encontrada morta dentro do lago de uma represa do interior de São Paulo, a botânica forense foi fundamental para associar o então suspeito ao local do crime.
A análise de vestimentas e sapatos do suspeito apresentavam fragmentos ósseos, sangue e restos de alga. As amostras, porém, não se mostraram úteis para a análise de DNA, com exceção dos fragmentos de um tipo de alga, colocando o suspeito diretamente na cena do crime.
Assinale a alternativa que indica a espécie de alga que permitiu a identificação do criminoso.
Em um roubo de obras de arte, foram encontradas amostras biológicas deixadas pelo(a) criminoso(a) que permitiram construir o seguinte idiograma:

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://edif.blogs.sapo.pt). Acesso em: 10/1/2025. Adaptado.


Pela análise da imagem, entre os suspeitos a seguir, o único que pode ser o(a) criminoso(a) é o indivíduo com
Leia o trecho a seguir:
Nosso organismo sem enzimas não funcionaria. Um exemplo que podemos utilizar para evidenciar a importância dessas proteínas é o da doença conhecida como fenilcetonúria. Essa é uma patologia de origem genética, com padrão de herança autossômico recessivo, na qual o organismo não é capaz de produzir a enzima que catalisa o metabolismo do aminoácido fenilalanina. O acúmulo de fenilalanina no organismo causa diversos problemas e, em casos extremos, pode levar à morte. Por isso, o portador da doença deve ter uma alimentação altamente regrada.
(Adaptado de CHEMELLO, E. Ciência Forense. Química Virtual, março de 2007).

Um homem que não apresenta a fenilcetonúria diz ser o pai de uma criança com fenilcetonúria.
Sabendo que a frequência do alelo para a fenilcetonúria nessa população corresponde a 0,006 e, na falta de outras informações, a chance de o homem ter o genótipo necessário para ser pai da criança é, aproximadamente,

— Vocês acharam o corpo em uma floresta?

— Não. Em um descampado.

— O homicídio não ocorreu lá. Tudo indica que foi dentro de uma mata fechada.


O assassino, no interior de Minas Gerais, tornou o cadáver irreconhecível. A pista que levou os policiais a procurarem o criminoso nas cidades vizinhas, as larvas encontradas no corpo, pertenciam a espécies de insetos da mata e não havia florestas no município onde o corpo foi encontrado.


(Adaptado de G1,10/10/2010).


Os insetos que, na metamorfose, apresentam forma larvar são chamados de