limpar filtros
Questões por página:
A dúvida é uma proposta expositiva com características de intervenção, realizada na FotoGaleria em Porto Alegre em 2004, quando ela anunciou o encerramento definitivo de suas atividades. O artista colocou a frase “O que os olhos não vêem, o coração não sente?” na porta da galeria. Pelo convite, as pessoas sabiam da exposição, mas não do horário de abertura e fechamento da galeria. Ao chegar e perceber que a galeria estava fechada, deparavam-se com a frase citada. Quando a galeria estava aberta, encontravam a reprodução de uma imagem da fachada da galeria, acompanhada da mesma frase impressa sobre lona vinílica nas mesmas dimensões desse espaço. Colocada de tal forma na entrada, a imagem formava uma barreira material e impossibilitava adentrar no interior da galeria.

Imagem associada para resolução da questão Hélio Fervenza. A dúvida, FotoGaleria, Porto Alegre,2004 (vista do portão de acesso da galeria com texto em vinil adesivo).
A respeito da proposta artística de Hélio Fervenza, analise as afirmativas a seguir.
I. A dúvida aborda a noção de fechamento e precariedade dos espaços expositivos, utilizando-se de um texto, de impedimentos físicos e da imagem como barreira.
II. A proposta do artista força os visitantes a se depararem com a ausência de imagens expostas, levando-os a refletir sobre a proliferação de imagens na atualidade, e por decorrência, sua perda de sentido.
III. A intervenção denuncia a estética inspirada na cultura de massa, por isso os visitantes são impedidos de acessar as obras expostas, que ficam ocultas pelo painel vinílico.

Está correto o que se afirma em:
Observe a obra Nota sobre a Morte Imprevista (1965) de Antônio Dias.
Imagem associada para resolução da questão
O artista criou um objeto tridimensional com óleo, tinta acrílica, vinil e madeira sobrepostos à tela. A obra é deslocada do eixo tradicional, sendo disposta como um losango, reforçando a sensação de uma pintura em expansão. Sobre a superfície, uma grade geométrica separa 4 quadrantes que contêm figuras estilizadas. Sobre o quadrante inferior é posto um objeto laranja que remete a uma boia, em cujo centro está uma caixinha com um “pedaço de carne”, da qual escorre uma matéria escura, de tipo orgânico.
A obra exemplifica uma tendência da arte brasileira da década de 1960, de tratar temas políticos e sociais com uma linguagem visual em diálogo com o(a)
Eu tenho a força que me leva a cantar/ O Maracatu/ Papa Jerimum/ Batendo o zambê na terra potiguar/ Ouça o som do meu tambor/ Energia que me dá/ Seja negro ou de outra cor/ Proteção de Orixá/ Viva ao rei, viva à rainha, viva à corte real/ Viva o baque primeiro da cidade Natal
Loa “Zambêracatu”. Composição: Oyá Iyalê. Nação Zambêracatu.
Em 2012 foi fundada a Nação Zambêracatu, a primeira nação de maracatu do Rio Grande do Norte, voltada a difundir as sonoridades, os instrumentos, os ritmos e as danças afro-brasileiras no estado. Desde então, o grupo, que tem referência musical no Maracatu de Baque Virado, vem se firmando e crescendo na cena cultural e social potiguar.
As afirmativas a seguir descrevem corretamente o MaracatuNação, à exceção de uma. Assinale-a.
A respeito de um gênero musical difundido no século XIX no Brasil, leia o trecho a seguir.
Canção de estilo peculiar, camerística, desenvolvida na segunda metade do século XVIII inicialmente em Portugal e posteriormente no Brasil. A origem deste gênero musical está relacionada à progressiva ascensão da burguesia e, consequentemente, com a mudança de hábitos da nobreza, surgiu uma prática musical doméstica ou de salão destinada a um entretenimento mais leve e menos erudito que aquele proporcionado pela ópera e pela música religiosa. Assim, a música doméstica urbana, praticada por amigos e familiares em festas ou momentos de lazer, privilegiou formas de pequeno número de intérpretes, de fácil execução técnica e, por vezes, com referências ao canto operístico.
Adaptado de Paulo C. Botelho. Violão Brasileiro. Rio de Janeiro: UFRJ, 2018, p.30
O trecho refere-se ao gênero musical denominado:

Imagem associada para resolução da questão Denise Stoklos em cena de Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico (de Dario Fo e Franca Rame) 1983.
Denise Stoklos é a idealizadora do Teatro Essencial, por ela definido como:
1. O Teatro Essencial é aquele que precisa apenas de um ator para existir. É o ator como a própria cena, capaz de transformar sua presença em múltiplas narrativas, sem dependência de adereços, cenários ou outros elementos externos.
2. O Teatro Essencial devolve ao ator o poder de ser autossuficiente, de criar mundos apenas com seu corpo, sua voz, seu pensamento e sua energia.
3. Eliminar o supérfluo é um gesto de liberdade. O Teatro Essencial abre mão de tudo o que não é indispensável, para que a mensagem chegue ao espectador de forma pura e direta.
Os trechos indicam aspectos próprios deste gênero teatral, respectivamente: