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Para Kolyniak (2006) com base nas concepções interacionistas de Lev Semenovitch Vygotsky e Henri Wallon sobre o homem e o desenvolvimento, o ensino da Educação Física exige o enfrentamento de uma questão fundamental: “[...] superar ideias pedagógicas que atribuem à Educação Física o papel de cuidar do corpo, enquanto outras disciplinas escolares educam a mente.” (p.67). Para este enfrentamento, o autor indica que cabe ao professor:
I. Estimular e orientar a realização de movimentos. II. Apresentar, discutir e organizar conceitos a respeito do corpo e da motricidade. III. Discutir valores que se expressam nas relações humanas.
Na perspectiva metodológica apresentada por Soares (1992), que é a CRÍTICO-SUPERADORA, implica em aproximar “[...] o aluno da percepção da totalidade das suas atividades, uma vez que lhe permite articular uma ação (o que faz), com o pensamento sobre ela (o que pensa) e com o sentido que dela tem (o que sente).” Esta orientação, segundo Soares (1992) deverá ser aplicada para:
Soares (1992) discute o que vem a ser Educação Física e apresenta, provisoriamente, a sua compreensão de Educação Física, criticando as demais. Assim, para Soares (1992, p.50) Educação Física, provisoriamente:
No nível hierárquico da educação física, o último nível apresentado por Betti (1991), “embora os graus de liberdade tenham diminuído, pois muitas decisões já foram tomadas nos níveis superiores, eles ainda são muitos para o professor, ou seja, ele pode ou não acatar as sinalizações dos níveis superiores”, quer dizer, em última análise:

In Betti (1991, p.162) “A ausência de reflexão teórica e de produção de conhecimentos científicos, e a consequente falta de realimentação das práticas foram fatores que retardaram a caracterização da Educação Física como área de conhecimento específico e facilitaram a sua instrumentalização para fins diversos, já que ela tem sido historicamente considerada pelo sistema educacional brasileiro como...”: