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Sobre as relações entre europeus e indígenas no período colonial brasileiro, é CORRETO afirmar que:

“Para os índios, ‘povos na infância, não há história: só há etnografia’, disse Varnhagem no século XIX. A sugestão parece ter sido bem aceita na historiografia brasileira [...]” (VARNHAGEM, 1854 apud ALMEIDA, M. R. C. Identidades Étnicas e Culturais: novas perspectivas para a história indígena. In: ABREU, Martha; SOIHET, Raquel (Org.). Ensino de História - conceitos, temáticos e metodologia. Rio de Janeiro: 2003. p.27.)

Sobre essa historiografia brasileira relativa à temática indígena influenciada por Varnhagem, é CORRETO afirmar que:

Leia as alternativas abaixo relativas à trajetória da História no tempo enquanto campo de conhecimento.

I) A historiografia surgiu na Grécia do século V a.C., quando teve lugar um evento de magnitude equivalente à dos maiores feitos celebrados na lenda: o complexo de eventos das guerras médicas.

II) Santo Agostinho, como Platão, considerava que os conceitos de tempo e de universo deveriam ser pensados de forma independente um do outro.

III) Durante o Renascimento, os homens adquiriram crescente consciência de que quase tudo muda com o tempo, consolidando, assim, no ocidente, a noção de tempo linear.

IV) A ideia de que o próprio universo é uma máquina semelhante a um relógio passou ao primeiro plano do pensamento intelectual na Revolução Científica do século XVII.

V) Ao longo do século XVIII, a crença de que a ideia de tempo é parte essencial da ideia de natureza começou a se difundir.

Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS:

Analisando o percurso da democracia no Brasil, o historiador José Murilo de Carvalho entende que a relação do cidadão brasileiro com o Estado passa principalmente por uma excessiva valorização do poder executivo, o que o autor chama de “estadania”. Leia as afirmativas sobre a “estadania”.

I) A ação política é orientada, sobretudo, para a negociação indireta com o governo, apesar da mediação da representação.

II) Favorece uma visão corporativa dos interesses coletivos.

III) A Constituinte de 1988 foi um dos raros momentos em que corporativismo, fruto da “estadania”, não se manifestou no processo político brasileiro.

IV) A representação política não funciona para resolver os grandes problemas da maior parte da população, reduzindo-se o papel dos legisladores, para a maioria dos votantes, ao de intermediários de favores pessoais perante o poder executivo.

V) Crescimento da impaciência popular com o funcionamento geralmente mais lento do mecanismo democrático de decisão, daí a busca de soluções mais rápidas por meio de lideranças carismáticas e messiânicas.

Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS.

Com relação ao processo de “Abertura” do Regime Militar, ou seja, de transição para a Democracia, iniciado em 1974, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) A “Abertura” começou com a redução das restrições à propaganda eleitoral (em 1974) e deu um grande passo com a revogação do AI-5 em 1978.

( ) As eleições legislativas de 1974, com propaganda eleitoral mais livre, foram marcadas pela expansão da oposição ao Regime Militar. Como resposta, Geisel suspendeu o Congresso por 15 dias e decretou mudanças eleitorais, como a eliminação da exigência de dois terços dos votos dos congressistas para aprovação de reformas constitucionais.

( ) O presidente à época, Ernesto Geisel, pertencia ao grupo militar ligado ao general Castelo Branco, grupo este que nunca pretendeu estender indefinidamente o controle militar do governo.

( ) Em 1973, aconteceu o primeiro choque do petróleo, ou seja, uma queda brusca no preço desse produto, o que comprometeu o “milagre” econômico promovido pelo Regime Militar.

( ) A montagem de aparelhos repressivos criou dentro das forças armadas um grupo quase independente que fortalecia a hierarquia militar.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.