Filtrar


Questões por página:
Euclides da Cunha – engenheiro, escritor, ativista republicano em 1889 e autor de [...] uma das mais importantes obras literárias brasileiras – certa vez definiu o Brasil como “o único caso histórico de uma nacionalidade feita por uma teoria política". Segundo ele, as instituições nacionais construídas no Império baseavam-se em conceitos políticos e filosóficos importados de fora, que pouco tinham a ver com a realidade observada nas ruas e nos campos de um território ermo, pobre e atrasado. O Brasil da teoria era diferente do Brasil da prática.
 
A construção desse país de sonhos estava confiada a uma aristocracia relativamente pequena, que mandava seus filhos estudar na França e na Inglaterra, [...] mas tirava sua riqueza da exploração da mão de obra cativa e do latifúndio.
 
GOMES, Laurentino.1989. São Paulo: Globo, 2013, p.93.
 
A obra mais importante do escritor citado e as ideias que dominavam no debate das Universidades e salões da Europa, frequentados pelos filhos da aristocracia, no período mencionado, são, respectivamente,
O quadro a seguir apresenta uma lista com informações sobre um episódio da História do Brasil.
 
- A ocupação das terras que pertenciam à Bolívia se deu com a presença de migrantes nordestinos fugidos da forte seca de 1887.
 
- Com o Tratado de Petrópolis, o país comprou um território pertencente à Bolívia e resolveu de forma diplomática, um conflito armado na região.
 
- No início do século XX ocorreu a anexação do último território ao Brasil.
 
- Terras que eram ocupadas por brasileiros por pouco mais de duas décadas tornaram-se brasileiras.
 
- Por força de lei federal, o presidente do Brasil, João Goulart, elevou o Território Federal à categoria de Estado em 1962.
 
- A economia do Estado se desenvolveu pela produção da borracha e, mesmo com o declínio dessa atividade, o estado, ainda em tempos atuais, é um dos que mais produzem e exportam borracha.
 
O conjunto de informações apresentado no quadro acima se refere ao atual estado do
Desde que o jornal integralista A Offensiva estampara as primeiras convocações para o evento na praça da Sé, esquerdistas dos mais variados matizes idealizaram uma contramanifestação, combinada propositadamente para o mesmo dia (7 de outubro de 1934), horário e local. “És amigo da liberdade? Queres que o Brasil marche para a paz e o progresso? Repugna-te o crime e a bandalheira? És amante da arte, da ciência e da filosofia? Pois, então, guerra ao integralismo com todas as suas energias", incitava um panfleto da Federação Operária de São Paulo, de orientação anarquista.
 
NETO, Lira. [ ] Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo (1930 -1945). São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p.193.
 
O embate previamente anunciado entre esquerdistas e integralistas foi fatal e ocorreu no governo do presidente

PORTINARI, Candido Torquato. Café – 1935. Disponível em: . Acesso em: 06 dez.2013.

A utilização em massa do trabalho assalariado representou a primeira fase de desenvolvimento do capitalismo no Brasil. A formação do mercado de trabalho assalariado adquiriu um ritmo mais intenso no país depois da falência definitiva do sistema escravista. Na análise desse processo, salta à vista o fato de que de, na região de desenvolvimento mais intenso (Sudeste), praticamente até a década de 1930, a mão de obra assalariada era recrutada preferencialmente entre os imigrantes, embora já houvesse, desde as últimas décadas do século XIX, um grande contingente potencial de trabalhadores assalariados constituído por brasileiros natos.

REGO, José Márcio; MARQUES, Rosa Maria (ORG.) Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p.37-38.

Uma explicação para a importação de imigrantes é que o contingente de trabalhadores brasileiros natos era uma reserva potencial e não real, representando um grupo com

O regime militar assumiu a direção do país, em 1964, com uma postura tecnocrática-modernizante, [...]. Apesar das críticas ao nacionalismo econômico do governo deposto, o novo regime manteria um discurso desenvolvimentista, comprometido com a retomada do crescimento econômico. [...]
Outra linha de críticas é aquela dirigida contra o autoritarismo na implementação das transformações institucionais [...]. Criticava-se todo um projeto voltado ao fortalecimento dos grandes oligopólios e ao aprofundamento da desnacionalização da economia, [...].
 
REGO, José Márcio; MARQUES, Rosa Maria (ORG.) Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p.97-100.
 
Nesse contexto, o regime ditatorial promovia perversa distribuição de renda com