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(Concurso Milagres/2018) “A lei era odiada, mas também desprezada. Só o mais empedernido criminoso era tão odiado pelo povo quanto o informante que enviava os homens para a forca. E o movimento de resistência às leis de propriedade tomava a forma, não de atos criminosos individuais, mas também de ações insurrecionais esporádicas e fragmentárias, onde o número de pessoas garantia uma certa imunidade.” (THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa – a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987, p.64. v.1). Considerando o texto citado, assinale a alternativa correta sobre a sociedade inglesa nos séculos XVIII e XIX e os movimentos de resistência.
(Concurso Milagres/2018) “O triângulo rural – engenho, casa, capela – se impôs à paisagem de massapê, como a sua primeira nota de ordem europeia. A água dos rios e dos riachos da região se subordinou ao novo sistema de relações entre o homem e a paisagem, embora conservando-se cheia de curvas e até de vontades. Sem se militarizar em canais rígidos à holandesa.” (FREYRE, Gilberto. O Nordeste. São Paulo: Global,2004, p.59) Considerando-se o texto, podemos afirmar que Gilberto Freyre faz menção ao processo de:
(Concurso Milagres/2018) “A Grande Revolução de Outubro foi uma revolução sem exemplo na história da humanidade. Seu inspirador, seu chefe e se organizador foi o partido dos bolcheviques, seu comitê central, dirigido por Lenine.” (REED, John. Os dez dias que abalaram o mundo. São Paulo: Global Editora,1978, p.17) Sobre a Revolução citada acima, podemos corretamente assinalar:
(Concurso Milagres/2018) “Na luta entre o Parlamento e a Coroa, o que ficou claro é que os pagadores de impostos não iriam mais admitir de forma alguma que o governo cobrasse taxas, que não fossem previamente autorizadas pelos seus representantes. Em nome dessa resistência à tirania e ao despotismo foram até a Guerra Civil e a Revolução. Com a vitória, enormes recursos ficaram disponíveis para que as forças parlamentares montassem uma poderosa marinha, que iria ser fundamental na promoção dos interesses ingleses por todas as partes do mundo, onde recursos pudessem ser drenados. Isso tornou possível a eliminação dos piratas e a abertura aos mercadores ingleses, a colonização efetiva das terras do Atlântico e do Pacífico, inaugurando o imperialismo econômico inglês. Obteve inclusive o virtual monopólio do comércio de escravos, de onde, lamento dizer, retirou-se uma enorme fortuna.” (Chistopher Hill em entrevista a Nicolau Sevcenko, Folha de São Paulo,10-0801988, p. E-14).
Considerando o texto acima, podemos dizer que o historiador atribui à Revolução Inglesa um caráter:

Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do melhor de todas as culturas. A França deve ser considerada em sua história não somente segundo os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas também segundo o comportamento de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou durante séculos a escravidão em massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipação. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente segundo seus nobres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob esses ideais. (Edgard Morin. Le Monde,08.02.2012. Adaptado.)


No texto citado, o pensador contemporâneo Edgard Morin desenvolve: