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Em quadros neurológicos, a qualidade de voz pode ser modificada por alteração de fonte (pulmões e pregas vocais) ou de filtro (estruturas que participam do trato vocal como a faringe, o véu palatino, a cavidade oral). No trabalho fonoaudiológico poderá ser usado como técnica específica para adequar a qualidade vocal:
I- Nos casos de hiperadução glótica, havendo constrição das estruturas supraglóticas durante a fonação, pode-se utilizar a técnica de fonação inspiratória com consequente acionamento das pregas vocais verdadeiras.
II- Para qualidade vocal hipernasal, por incompetência no fechamento do véu palatino ou mesmo por paralisia ou paresias, pode-se utilizar a técnica de emissão de fonemas plosivos.
III- Nos casos de hipoadução glótica, para aumentar a adução das pregas vocais, pode-se utilizar a técnica de voz salmodiada, com números, meses ou dias da semana; e técnica do bocejo-suspiro.
IV- Para os casos de hipertonia da musculatura extrínseca da laringe, são indicados exercícios com vogais sustentadas com esforço fonatório ou vogais intermitentes com ataque vocal brusco.
Assinale a alternativa CORRETA:
As principais alterações funcionais nos cânceres de boca e orofaringe estão relacionadas à fonoarticulação, mastigação e deglutição, e o tipo e o grau de comprometimento dependerão da localização do tumor, extensão da cirurgia e tipo de reconstrução. Assinale a alternativa CORRETA relacionada aos comprometimentos funcionais após tratamento operatório.
Na avaliação fonoaudiológica da criança que apresenta problemas de fluência, a fim de definir se eles são de fato indicativos de gagueira do desenvolvimento, é importante prestar atenção a todos os aspectos apresentados por ela.
I- Frequência: as ocorrências de disfluências na gagueira do desenvolvimento são mais frequentes do que as disfluências comuns da infância, que têm, em geral, caráter esporádico. II- Tipos de disfluência: a gagueira do desenvolvimento abarca alguns tipos de disfluências específicas: repetições de fonemas e sílabas; repetições de partes de palavras; prolongamentos de fonemas, bloqueios e pausas preenchidas (interrupções na fala nas quais a pessoa insere sons, como “ééééé´”). III- Caráter voluntário ou involuntário: a gagueira do desenvolvimento é completamente involuntária, ou seja, não depende da vontade da criança gaguejar ou não gaguejar. Na disfluência comum na infância, pode haver um certo grau de deliberação e controle. IV- Desempenho linguístico: Nas crianças que gaguejam pode-se observar alguns problemas relacionados ao desempenho da linguagem. V- Comportamento do corpo: Observa-se que as crianças que gaguejam podem apresentar tensão no rosto e/ou no corpo, e alguns movimentos corporais associados aos momentos em que gagueja.
Escolha a alternativa correta.
Afasia é uma disfunção de linguagem que pode envolver deficiência na compreensão ou expressão de palavras ou equivalentes não verbais de palavras. Resulta de disfunção dos centros de linguagem no córtex cerebral e núcleos da base, ou das vias de substância branca que os conectam. Segundo a classificação de Boston, ela é dividida em duas categorias: Fluente e Não Fluente. Considera-se Afasia Não Fluente:
A Organização Mundial de Saúde descreve a paralisia cerebral (PC) como um grupo heterogêneo de transtornos motores não progressivos causados por lesões cerebrais crônicas, originadas desde os períodos pré-natais, perinatal ou pós-natal até os primeiros 5 anos de vida. Essas lesões cerebrais imprimem marcas no corpo que afetam, principalmente a condição motora dos portadores de PC e/ou, em alguns casos, a fala e a relação com o outro. Com relação à paralisia cerebral é correto afirmar que ela é uma: