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Os códigos de ética do profissional intérprete mais recentes apresentam visões de “fidelidade” (APILRJ), “equivalência linguística e extralinguística” (AGILS) e “equivalência de sentido” (FEBRAPILS), nos quais já se fazem ecoar, mesmo que de maneira tênue e instável, os mais recentes desdobramentos das teorias de linguagem e tradução contemporâneas.
Neste sentido, tais códigos:
No que se refere às expressões faciais na Libras, podemos dizer que a parte inferior do rosto codifica modificações em nível lexical; no caso dos verbos, informações adverbiais.
Um exemplo encontrado em Libras de modificação verbal é a marcação por meio do inflar de bochechas, conforme o exemplo a seguir:
(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=d_HepT8fZQY)
Este marcador atribui ao léxico:
Uma pessoa com surdocegueira tende a aprender a usar os sentidos remanescentes ou os resíduos auditivos e visuais a fim de estabelecer um meio de comunicação. Como visto, não necessariamente deve ser diagnosticada a surdez profunda ou severa, muito menos a cegueira aguda ou profunda, mas sim, pode-se caracterizar a deficiência a partir de graves perdas da visão e da audição, levando o sujeito a desenvolver variadas possibilidades para comunicação, favorecendo seu desenvolvimento nas atividades do seu dia a dia, bem como lazer, educação, trabalho e vida social.
Sobre o trabalho de tradução-interpretação para este público, podemos afirmar que:
Há na Libras, assim como nas demais línguas naturais, processos semânticos de categorização. Um sinal como FRUTA pode englobar diversos outros sinais como MELANCIA, BANANA, MAÇÃ etc.
Neste caso, podemos classificar FRUTA em relação a estes sinais como um:
Em estruturas topicalizadas na Libras, nas quais o objeto é introduzido inicialmente para informar o que está sendo falado para, só então, a sentença ser apresentada, normalmente o objeto está associado a uma marca não manual de tópico, representada: