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Como a programação se dirige ao que já sabemos e já gostamos, e como toma a cultura sob a forma de lazer e entretenimento, a mídia satisfaz imediatamente nossos desejos porque não exige de nós atenção, pensamento, reflexão, crítica, perturbação de nossa sensibilidade e de nossa fantasia. Em suma, não nos pede o que as obras de arte e de pensamento nos pedem: trabalho sensorial e mental para compreendê-las, amá-las, criticá-las, superá-las. A Cultura nos satisfaz, se tivermos paciência para compreendê-la e decifrá-la. Exige maturidade. A mídia nos satisfaz porque nada nos pede, senão que permaneçamos para sempre infantis.
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)
De acordo com o texto, sobre a mídia, ou indústria cultural, é correto afirmar que
Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)
Sobre o método filosófico, é correto afirmar que
A razão que serve para o desenvolvimento da técnica é a razão instrumental, bem diferente da razão vital, por meio da qual o homem se torna capaz de compreender criticamente a situação em que vive. O “especialista competente” pode ser o “aprendiz de feiticeiro” que não reflete suficientemente bem a respeito dos fins de sua ação. Presenciamos no século XX um período de crise: a razão, que deveria servir para vincular o homem ao real a fim de compreendê-lo, para escolher o que é melhor para sua vida, essa razão se acha “enlouquecida”.
(Maria Lúcia de Aranha e Maria Helena P. Martins, Temas de filosofia. Adaptado)
Com base no texto, sobre a crise da razão, é correto afirmar que
Ora, nada é mais meigo do que o homem em seu estado primitivo, quando, colocado pela natureza a igual distância da estupidez dos brutos e das luzes funestas do homem civil e compelido tanto pelo instinto quanto pela razão a defender-se do mal que o ameaça, é impedido pela piedade natural de fazer mal a alguém sem ser a isso levado por alguma coisa ou mesmo depois de atingido por algum mal. Porque, segundo o sábio Locke, “não haveria afronta se não houvesse propriedade”.
(Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. Adaptado)
Baseando-se no texto, é correto afirmar que o pensamento do filósofo Rousseau
A filosofia crítica, que é o pano de fundo do Iluminismo, caracteriza-se por três pressupostos básicos: 1) a liberdade, exemplificada pela defesa da livre iniciativa no comércio, segundo o pensamento liberal e opondo-se ao absolutismo de direito divino; 2) o individualismo, que se baseia na existência do indivíduo livre e autônomo, consciente e capaz de se autodeterminar; 3) a igualdade jurídica, que visa garantir a liberdade do indivíduo contra os privilégios da nobreza.
(Danilo Marcondes, Iniciação à história da filosofia. Adaptado)
De acordo com essa definição, o Iluminismo foi