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No limiar do século XXI, parece que a estrada para o novo milênio passa pelo Vale do Silício. Entramos na era da informação, e o futuro, ao que parece, será determinado pelas mídias. De fato, há quem diga que os modos de comunicação vêm substituindo os modos de produção como força motriz do mundo moderno. Qualquer que seja o valor dessa visão como profecia, ela não funciona como história, porque carrega uma enganosa percepção de ruptura com o passado. Eu argumentaria que toda era foi uma era da informação, cada uma à sua maneira, e que os sistemas de comunicação sempre moldaram os acontecimentos.
Robert Darnton. As notícias em Paris: uma pioneira sociedade da informação. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo : Companhia das letras, 2005, p.40 (com adaptações).
Considerando o trecho acima como referência inicial, julgue o item que se segue, acerca da relação entre política, sociedade e meios de comunicação.
As manifestações de junho e julho de 2013, iniciadas em São Paulo com o movimento Passe Livre, logo se espalharam pelo restante do país e por terem sido convocadas, sobretudo, por meio das redes sociais, as pessoas que participaram dessas manifestações tinham origens sociais variadas e uma pauta de reivindicações heterogênea.
Ao incorporar a Crimeia ao seu território praticamente sem resistência ucraniana, aproveitando-se da divisão vigente na população local e das limitações orçamentarias enfrentadas pelos EUA e pela União Europeia, a Rússia redefiniu sua posição geopolítica no contexto europeu, assegurando o acesso às bases navais de Sebastopol, no mar Cáspio.
Recentemente, a ONU decidiu mudar sua estratégia de atuação na República Democrática do Congo, tendo empregado uma brigada de intervenção que redefiniu o perfil da Missão de Estabilização da ONU no país, mediante o uso da força para combater grupos rebeldes como o M-23 e reestruturar o equilíbrio entre os países da região.
À medida que se prolonga, o conflito na Síria evidencia a incapacidade do Conselho de Segurança da ONU de agir decisivamente e ameaça espalhar instabilidade pela região. Além disso, por ter provocado dezenas de milhares de mortes, feito milhões de refugiados e acarretado incontáveis deslocados internos, esse conflito é considerado um desastre humanitário de grande proporção.
Uma pesquisa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) da Universidade Candido Mendes, mapeou a avaliação que os policiais têm do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criado em 2008. Justamente por causa do crescimento do número de confrontos, acreditam os pesquisadores, há uma queda da avaliação positiva dessa política de segurança nos últimos anos.
(Adaptado de: http://www.valor.com.br/brasil)
As UPPs, conhecidas em todo o Brasil pelos constantes confrontos entre policiais e traficantes, foram criadas para aumentar a segurança da cidade