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A respeito das formas expressivas ameríndias e sua relação com a noção de arte ocidental, leia os trechos a seguir.
I. “Trata-se de povos que não partilham nossa noção de arte. Não têm palavra ou conceito equivalente aos de arte e estética da tradição ocidental. Entretanto, não é porque inexistem o conceito de estética e os valores que o campo das artes agrega na tradição ocidental que outros povos não teriam formulado seus próprios termos e critérios para distinguir e produzir beleza”.
Adaptado de LAGROU, M. “Arte ou artefato. Agência e significado nas artes indígenas”, in Proa - Revista de Antropologia e Arte,2010, p.1.
II. “No contexto das culturas indígenas, a estética não pode ser desprendida de um sistema simbólico que funde os campos diferenciados pelo pensamento ocidental moderno, tais como ‘arte’, ‘política’, ‘religião’, ‘direito’ ou ‘ciência’”.
Adaptado de ESCOBAR, T. “Arte indígena: o desafio do universal”, in Escrita da história e(re)construção das memórias: arte e arquivos em debate. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea da USP,2016, p.20.
Para os autores, nas culturas ameríndias,
A respeito do valor pedagógico das danças afro-brasileiras em contexto escolar, é correto afirmar que valorizam uma dimensão

Em 2013, a intervenção realizada por indígenas da Comissão Guarani Yvyrupa, junto com integrantes de movimentos sociais, manchou de tinta vermelha o Monumento às Bandeiras, de Vítor Brecheret, na cidade de São Paulo. O ato ocorreu em meio aos protestos contra a PEC 215.

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Revista Forum.


Ao explicar o ato, o coordenador da Comissão Yvyrupa afirmou: “Para nós, povos indígenas, a pintura não é uma agressão ao corpo, mas uma forma de transformá-lo. Alguns apoiadores entenderam a força do nosso ato simbólico e pintaram com tinta vermelha o monumento. Apesar da crítica, as imagens publicadas nos jornais falam por si só: com esse gesto, eles nos ajudaram a transformar o corpo dessa obra ao menos por um dia. Ela deixou de ser pedra e sangrou. Deixou de ser um monumento em homenagem aos genocidas que dizimaram nosso povo e transformou-se em um monumento à nossa resistência. Esse monumento para nós representa a morte. E para nós, arte é outra coisa. Ela não serve para contemplar pedras, mas para transformar corpos e espíritos.”


Adaptado de Carta de Marcos Tupã

https://revistaforum.com.br/movimentos/2013/10/5

Na perspectiva dos manifestantes, a intervenção

No ensino de arte, a prática de aulas-oficinas é uma metodologia eficaz para estimular processos de criação em que o aluno é considerado agente do próprio conhecimento.
A respeito das finalidades de uma aula-oficina, avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Articula conceitos, pressupostos e noções com ações concretas, vivenciadas pelos participantes.
( ) Mobiliza saberes estéticos-culturais dos alunos, integrando as dimensões teórica e prática.
( ) Atribui ao professor o papel de mediador, a quem cabe reconhecer e promover os alunos com maior criatividade.
As afirmativas são, respectivamente,
“O avanço da presença indígena na academia e a revisão do cânone artístico têm fomentado a inserção de trabalhos produzidos por povos originários em museus de arte, ampliando sua presença para além de coleções etnográficas e arqueológicas. No Brasil, esse movimento ganhou força nos últimos anos. Instituições como a Pinacoteca e o Museu de Arte de São Paulo investem na aquisição de obras, organizam mostras e contratam curadores indígenas com a proposta de repensar seus acervos”.
Adaptado de QUEIROZ, Christina. Conquista de Território,2021, apud https://revistapesquisa.fapesp.br/conquista-de-territorio/
O fenômeno descrito é impulsionado pelo(a)