Questões de Concurso

A principal etiologia no Brasil são os Stapylococcus aureus, secundário ao aumento da incidência de casos de endocardite em usuários de drogas injetáveis e naqueles casos associados aos cuidados de saúde.

Entre os princípios que guiam a escolha do tratamento antimicrobiano estão o uso de drogas bactericidas em combinação, altas doses para garantir exposição adequada ao medicamento e administração por período prolongado (semanas).

Os critérios de Duke, revisados em 2000 e baseados em achados clínicos, ecocardiográficos, biológicos, hemoculturas e sorologias, são recomendados para a classificação diagnóstica.

Quando o dano valvar gera insuficiência cardíaca, o tratamento cirúrgico deve ser associado, uma vez que promove melhora da sobrevida.

Na pericardite constritiva crônica em pacientes de países subdesenvolvidos, deve-se administrar empiricamente tratamento antituberculostático já no momento do diagnóstico.

Nos pacientes após infarto agudo do miocárdio com pericardite, recomenda-se usar AAS 650 a 1.000 mg por via oral por três vezes ao dia, por uma a duas semanas, associado à colchicina 0,5 mg por via oral duas vezes ao dia.

Pacientes com pericardite urêmica devem ser tratados medicamentosamente, não se indicando a antecipação de medidas dialíticas.

Seguindo as modernas diretrizes e aproveitando o grande avanço da medicina laboratorial, a sorologia viral de rotina é recomendada em todos os pacientes com pericardite aguda para o diagnóstico etiológico.

A propafenona deve ser evitada na presença de cardiopatia estrutural pelo risco de desencadeamento de arritmia ventricular.

O digital tem sido cada vez menos usado para controle da resposta ventricular, por ter pouco efeito em situações de alta carga adrenérgica.

O sotalol é um fármaco ineficaz para a reversão da fibrilação atrial, mas útil na prevenção das recorrências.

Quando se deseja apenas o controle da frequência cardíaca, a amiodarona não deve ser utilizada (classe III).

Extrações dentárias podem ser feitas em pacientes anticoagulados com varfarina.

Os DOAC´s (anticoagulantes diretos) devem ser suspensos um dia antes de cirurgias de baixo risco de sangramento e dois dias antes, naquelas de risco elevado.

Para procedimentos oftalmológicos, o AAS deve ser suspenso 3 a 5 dias antes, mesmo em pacientes de prevenção secundária.

Recomenda-se a suspensão do AAS em neurocirurgias ou ressecção transuretral de próstata pela técnica convencional sete dias antes.

Derrames pericárdicos são raros durante a gestação.

No pós-parto imediato, existe aumento da pressão arterial, pois o desprendimento da placenta aumenta a resistência vascular.

O débito cardíaco aumenta progressivamente durante a gestação.

Numa gravidez saudável, a pressão apresenta uma queda de 5-10 mmHg no início da gravidez.