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A arte não se situa sob a lei da estratégia revolucionária. No entanto a revolução que existe por amor à vida, necessita da reconstrução do estético sob o princípio do aumento do potencial humano de felicidade. Considerando essa proposição, atente para o seguinte trecho da análise que Adorno fez de um poema de Goethe, quanto à reconstrução do estético:
“As maiores obras líricas devem a sua dignidade precisamente à força com que nelas o Ego, afastando-se da alienação, invoca a aparência da natureza. A sua pura subjetividade, que nelas parece intacta e harmoniosa, comprova o contrário: o sofrimento numa existência alheia ao sujeito, bem como o amor desta existência. Na verdade, a sua harmonia nada é realmente senão o acordo entre tal sofrimento e tal amor”.
Atente para o que se conclui a partir da leitura do trecho acima, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for Falso.
( ) Compreende-se que a dignidade da obra lírica se dá pela harmonização entre o sofrimento e o amor. ( ) A aparência ao revelar o sofrimento do sujeito pelo instituído anula a sua fé na reconstrução do estético. ( ) A obra de arte cumpre seu papel estético por criar uma realidade trans-histórica, parâmetro da felicidade e do amor. ( ) A indústria cultural veicula a valorização do instituído como o harmônico à subjetividade do Ego.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
. A dissolução e mesmo subversão intelectual dos fatos dados é a tarefa da dimensão filosófica. O método científico também vai além dos fatos e mesmo contra os fatos da experiência imediata. O método científico se desenvolve na tensão entre aparência e realidade. A mediação entre o sujeito e o objeto do pensamento, contudo, é essencialmente diferente.
Atente para o que se afirma a seguir e escreva 1 para o que corresponder a uma mediação própria do pensamento filosófico e 2 para o que corresponder a uma mediação própria da ciência.
( ) O intermediário é o sujeito que observa, calcula e experimenta despojado de todas as suas outras qualidades. ( ) Seus objetos estão relacionados a uma consciência para a qual as qualidades concretas entram nos conceitos e em sua inter-relação. ( ) O sujeito abstrato projeta e define o objeto abstrato. ( ) Seus conceitos conservam e explicam mediações que tornaram o mundo-objeto aquilo que ele realmente é em sua continuidade histórica.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Se a verdadeira realidade, para uma estética idealista, só se encontra para lá da imediatidade da sensação e dos objetos externos. A partir do seguinte trecho da Introdução à Estética, de Hegel, assinale com V a afirmação verdadeira e com F a falsa:
“...toda a esfera da realidade interior e da realidade exterior empíricas se deve chamar, num sentido mais forte do que o reservado à arte, o mundo de mera ilusão e amarga decepção, e não mundo da realidade. A verdadeira realidade só se encontra para lá da imediatidade da sensação e dos objetos externos”. ( ) A imediatidade das sensações revela o mundo como mera ilusão. ( ) A realidade interior empírica é compreendida como amarga decepção. ( ) O mundo da arte, aparência da verdade, revela o engano do cotidiano. ( ) Nessa citação, a esfera das realidades empíricas constitui-se elemento do concreto verdadeiro.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A dimensão metafísica, formalmente um campo genuíno do pensamento racional, se torna irracional e não científica. O esforço contemporâneo em reduzir o escopo e a verdade da filosofia é percebido devido
I. Ao fato de os próprios filósofos proclamarem a modéstia e a ineficácia da filosofia. II. a linguagens que revelam a mutilação do homem e da natureza. III. a posições que contrariam o espírito de satisfação de Hume quanto às limitações da razão. IV. a posições que deixam intacto o status quo e abominam a transgressão.
Estão corretas somente as complementações contidas em
Leia atentamente o seguinte excerto: “Desse modo, o pensamento toma corpo no belo artístico e a matéria não é determinada externamente por ele, mas existe livre por si mesma, na medida em que o natural, o sensível, o ânimo e assim por diante possuem em si mesmos medida, finalidade e concordância e a intuição e o sentimento são igualmente elevados à universalidade espiritual, enquanto que o pensamento não só renuncia à sua hostilidade com a natureza, mas nela se asserena e o sentimento, o prazer e o fruir são legitimados e santificados; de tal modo que natureza e liberdade, sensibilidade e conceito encontram seu direito e satisfação em um só termo”.
A partir do excerto do item “A Filosofia Kantiana”, da obra Introdução à Estética de Hegel, atente para o que se afirma a seguir, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso:
( ) Na consideração da Crítica do Juízo, pensamento e matéria determinam-se por si mesmos, repetindo o dualismo coisa-em-si e fenômeno característico da outra Crítica.
( ) A arte pela lógica da gratificação, sobrepõe-se à lógica da repressão, o princípio de razão predominante. ( ) A verdade da arte é a libertação da sensibilidade através de sua reconciliação com a razão. ( ) A verdade não conceitual dos sentidos, como valor estético transcendente, veda a liberdade em face do princípio de realidade.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: