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O conhecimento do grau de maturidade da gestão de riscos de organizações públicas é importante para que sejam feitas recomendações para a melhoria da governança e para a efetividade das políticas públicas. Há diversos modelos de referência (ou framework) para gestão de riscos.

Entretanto, há um modelo que introduziu a noção de que controles internos devem ser ferramentas de gestão e monitoração de riscos para o alcance de objetivos, e não apenas para riscos de origem financeira, deixando de lado a função de mero avaliador da conformidade legal das despesas públicas.

Esse modelo é conhecido como “Enterprise Risk Management”. A descrição acima refere-se ao modelo de referência apresentado à administração pública no Brasil pelo TCU e criado internacionalmente pelo(a):

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado introduziu no Brasil, em meados da década de 90, a estratégia de flexibilização denominada publicização. Esta foi definida como sendo o processo de descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços como educação, saúde, cultura e pesquisa científica.

A estratégia de publicização introduziu na administração pública brasileira, por meio da Lei nº 9.637/98, a contratação de:

A trajetória histórica da Administração Pública no Brasil, após 1930, revela um conjunto de fatores que justificaram a criação e a implementação do modelo gerencial a partir de meados da década de 90.

A justificativa para a adoção do modelo gerencial NÃO pode ser atribuída:

Uma fabricante de eletrodomésticos investiu fortemente na atualização tecnológica de sua linha de produção. Essa atualização seguiu-se a uma mudança na estratégia da empresa, que buscou renovar a imagem da marca. A mudança na tecnologia implicou a redução do número de pessoas na linha de montagem, com demissões, realocação de pessoal para outras áreas e funções e necessidade de desenvolvimento de novas competências. Recentemente, a alta direção da empresa comunicou a todos os funcionários que “está nascendo uma nova empresa, nada será como antes”. Poucas semanas após a comunicação da alta direção, uma pesquisa de clima revelou a insatisfação dos funcionários, a falta de confiança nas lideranças, a incerteza em relação ao futuro e a percepção de que as mudanças não trariam melhorias significativas para os funcionários. A alta direção interpretou que havia uma resistência às mudanças na empresa e ameaçou demitir os funcionários que haviam sido realocados da linha de montagem para outras áreas. A tática utilizada para reduzir a resistência e uma de suas vantagens são, respectivamente:
A XYZ é uma empresa do ramo de alimentos que atua há 40 anos na região Sul. A empresa conquistou posição sólida e imagem de qualidade e tradição no mercado regional. O presidente da XYZ planeja ampliar a área de atuação da empresa, construindo uma fábrica e distribuindo seus produtos também na região Sudeste. O presidente entende que esse movimento significa entrar em um ambiente mais competitivo e incerto, exigindo não só investimentos em infraestrutura, mas também “uma nova forma de fazer as coisas, uma nova atitude de todos que trabalham na empresa”. Para o presidente, “é preciso construir uma organização que nos permita aprender, para que possamos mudar e nos adaptar continuamente, respondendo aos desafios do ambiente”. Para tal, será necessário moldar uma cultura que se caracterize, entre outros aspectos, por: