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Uma pessoa com surdocegueira tende a aprender a usar os sentidos remanescentes ou os resíduos auditivos e visuais a fim de estabelecer um meio de comunicação. Como visto, não necessariamente deve ser diagnosticada a surdez profunda ou severa, muito menos a cegueira aguda ou profunda, mas sim, pode-se caracterizar a deficiência a partir de graves perdas da visão e da audição, levando o sujeito a desenvolver variadas possibilidades para comunicação, favorecendo seu desenvolvimento nas atividades do seu dia a dia, bem como lazer, educação, trabalho e vida social.
Sobre o trabalho de tradução-interpretação para este público, podemos afirmar que:
Há na Libras, assim como nas demais línguas naturais, processos semânticos de categorização. Um sinal como FRUTA pode englobar diversos outros sinais como MELANCIA, BANANA, MAÇÃ etc.
Neste caso, podemos classificar FRUTA em relação a estes sinais como um:
Em estruturas topicalizadas na Libras, nas quais o objeto é introduzido inicialmente para informar o que está sendo falado para, só então, a sentença ser apresentada, normalmente o objeto está associado a uma marca não manual de tópico, representada:

Os classificadores envolvem uma categoria polimórfica específica das línguas de sinais. Esse tipo de produção abrange uma combinação de morfemas altamente complexos simultaneamente articulados. As descrições de classificadores apresentam três diferentes tipos, conforme as imagens a seguir:



Estes tipos podem ser classificados respectivamente como classificadores:

Os estudos das línguas de sinais se concentraram na fonologia desde Willian Stokoe em 1960, primeiro linguista a propor um modelo fonológico de análise das línguas de sinais a partir da Língua de Sinais Americana.
Stokoe apresenta um estudo das unidades de: