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Há na personalidade paranóide uma tendência à desconfiança, com insistentes suspeitas injustificadas relativas à fidelidade do parceiro conjugal, por exemplo. O sujeito que apresenta esse tipo de personalidade é hostil - dificilmente reconhece seus defeitos - e rancoroso, podendo romper definitivamente uma relação se julgar que foi insultado. Nesses casos, a intervenção terapêutica se aproxima da realizada para a depressão, com a reinterpretação dos eventos negativos, afirmação de si e treinamento ao convívio social.
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A personalidade borderline apresenta um padrão de relacionamento flutuante e confuso, variando rapidamente entre a idealização e o total desprezo, com comportamento impulsivo autodestrutivo, que pode levar ao suicídio. A psicoterapia de inspiração psicanalítica estabelece para os sujeitos com esse transtorno um contrato inicial destinado a limitar os comportamentos suicidas e aditivos, privilegiando o suporte psicológico e o aconselhamento em detrimento da interpretação da transferência.
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A personalidade depressiva manifesta-se por pessimismo, seriedade excessiva - sendo o sujeito incapaz de demostrar alegria ou relaxamento -, passividade, indecisão e ceticismo. O sujeito é, normalmente, muito crítico e queixoso, desinvestido dos laços sociais e apresenta estados depressivos severos recidivantes. O trabalho terapêutico, nesse caso, deve-se basear nas crenças disfuncionais quando a autoestima parece ligada a uma devoção excessiva que leva o sujeito a negligenciar o prazer.
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A personalidade anancástica aproxima-se da personalidade antissocial no que se refere ao desrespeito às obrigações e normas sociais. As pessoas com esse tipo de personalidade são emocionalmente frias, formais e intelectualizadas, e, mesmo com a família, costumam ser reservadas e inflexíveis. Apesar disso, nas primeiras consultas psicológicas, mostram-se amáveis e cooperativas.
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Um sujeito com personalidade antissocial desrespeita as normas, manipula os outros em proveito próprio e, sem sentir-se culpado, tem frequentes problemas legais e criminais. O sujeito obsessivo, ao contrário, é extremamente escrupuloso e respeitoso em relação às normas. A abordagem terapêutica para ambos os casos deve começar por um estudo completo da biografia do paciente.