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“Ana trabalha como assistente social em uma organização há 5 anos, cumprindo, atualmente, uma jornada de 30 horas semanais, responsável por planos, programas e projetos na área de Serviço Social. Durante o tempo em que está vinculada à organização, a funcionária não conseguiu priorizar seu aprimoramento e qualificação profissional até um determinado momento. Tendo sido selecionada para uma pós-graduação, cujo objeto de estudo está diretamente ligado ao seu trabalho, a profissional passa a avaliar suas possiblidades. Tal curso exigirá que ela esteja, presencialmente, duas vezes por semana, em sala de aula e, portanto, fora do seu local de trabalho. Preocupada em qualificar seu trabalho, mas também em colocar esse aprimoramento a serviço dos princípios do Código de Ética do Assistente Social, Ana deseja ingressar na pós-graduação e, a partir daí, fazê-la de forma continuada. Para tal, a profissional apresentou uma proposta à organização à qual está vinculada, solicitando ‘liberação’ do trabalho nos dois dias de curso, para a qual ainda aguarda resposta.” Ana está diante de:

Behring e Santos (2009), ao analisarem as relações entre questão social e direitos, colocam em evidência três grandes desafios ao serviço social (no contexto de comemoração dos 30 anos do Congresso da Virada). Trata-se, segundo as autoras: “‘do entendimento sobre direito e sua relação com a totalidade da vida social; do vínculo entre as lutas pela realização dos direitos e as classes sociais; e do movimento teórico-ético e político no serviço social frente às formas e estratégias de luta que se destinam a reivindicar direitos’. E as autoras ainda perguntam: ‘Mas, afinal, que relações se estabelecem entre a questão social, os direitos e o Serviço Social?’”.

Para responder a essa questão Behring e Santos levantam alguns pontos considerados importantes; entre eles ressaltam:

Silva (2010), ao tratar do marco legal e regulador das relações entre Estado e sociedade, no âmbito da seguridade social, levanta indagações sobre a gestão social no contexto da reforma do Estado, que se realiza, segundo o autor, “sob a perspectiva de favorecimento do mercado”. Conforme o autor, “a Seguridade Social constitui um locus privilegiado de processamento e mediação das contradições relacionadas às formas de geração, apropriação e distribuição de riquezas...” Nesse sentido, com base em Silva, a Seguridade Social é:

“Uma interpretação da questão social como elemento constitutivo da relação entre _____________________ na linha adotada pelas diretrizes tem algumas implicações. Trata-se de imprimir _____________ a esse conceito, o que significa observar seus nexos causais, relacionados, como já foi dito, às formas de produção e reprodução sociais capitalistas no capitalismo, com seu metabolismo incessante, como nos chama a atenção Mészáros (2002). E o debate deve incorporar, necessariamente, _________________ presentes nas expressões e na constituição de formas de enfrentamento da _______________, ou seja, este conceito está impregnado de _____________, sem o que se pode recair no culto da técnica, numa política social de controle sobre os trabalhadores pobres, e não da viabilização de direitos.”

(Behring,2008.)

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o pensamento da autora acerca do tema.

Yasbek (2009), para uma abordagem do serviço social no processo de reprodução das relações sociais, afirma seu posicionamento de que “o significado social da profissão só pode ser desvendado em sua inserção na sociedade (...) É preciso ultrapassar a análise do serviço social em si mesmo...” Fazendo uma análise teórico-metodológica do serviço social no processo de reprodução das relações sociais, Yasbek ressalta que “um conceito (‘que se refere ao modo como são produzidas e reproduzidas as relações sociais’) é fundamental para a compreensão da profissão na sociedade capitalista”. Baseado no pensamento da autora sobre desvendar o significado da profissão, a que conceito ela se refere ao tratar da profissão na sociedade capitalista?