“Não falo das conversas da gente culta...” (texto 1-§3)

“ ...entrega sem derreter sorvete a domicílio.” (texto 2 - § 1)

“ ...liberta o gênio acorrentado ao pedal.” (texto 2 -§ 2)

“E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio...” (texto1-§9)

“Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus.” (texto 2 -§ 4)

Destacam, enfaticamente, o que representa a síntese conclusiva do que se diz anteriormente.

Ligam palavras ou grupos de palavras que se encadeiam em sintagmas verbais.

Delimitam um adendo que se intercala no discurso.

Indicam a mudança de interlocutor.

Introduzem uma seqüência declarativa de sentido completo, interrompendo a seqüência frasal.

“Guerreiros inimigos trituram COM CHIO DE PNEUS...” /complemento nominal.

“Na esquina dá COM O SINAL VERMELHO e não se perturba...” / objeto indireto.

“ ...desvia DE FININHO o poste e o caminhão...” / adjunto adverbial.

“ ...golpeia FERIDO O AR nos cornos do guidão.” / adjunto adnominal.

“ ...o ciclista POR MUITO FAVOR derrubou o boné.” /aposto.

“Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto."

“Salta a poça d’água no asfalto.”

“No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha...”

“Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado.”

“Curvado no guidão lá vai ele numa chispa.”

a ideia de liberdade da dor cotidiana é atingida, quando se abre mão de sonhos e se começa a vivera realidade imposta pelo trabalho.

no sonho, o herói ciclista, assim como no cotidiano de trabalho, pode avançarem todas as direções.

assim como no sonho, o ciclista, lutando na arena contra a fera dos tempos modernos - o trânsito, consegue vencer e avançar livre.

o sonho, em contraposição à realidade do mundo do trabalho, assume dimensão libertária.

a morte é a solução para as injustiças do cotidiano, só através dela, avançando para o céu, o ciclista consegue transgredir as normas.