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Mulher de 52 anos, com diagnóstico de neoplasia avançada do trato digestivo, interna para investigação de quadro de dor abdominal e vômitos. Realizou tomografia de abdome, que teve como principais achados uma tumoração sólida pélvica de 20 cm e hidronefrose acentuada bilateral. Exames laboratoriais revelaram potássio sérico de 6.7 mEq/L, uréia de 150 mg/dL e creatinina de 2.4 mg/dL, e em eletrocardiograma foi observada alteração das ondas T em todas as derivações. A classificação da insuficiência renal aguda (IRA), o principal tratamento e a droga para tratamento imediato da hipercalemia, respectivamente, são:

Valores de referência (séricos): potássio 3.5 a 5.0 mEq/L, uréia 10 a 45 mg/dL, creatinina 0.6 a 1.2 mg/dL.
O diagnóstico do transtorno depressivo maior é definido pela Associação Americana de Psiquiatria por meio de critérios estabelecidos pelo DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th Ed). Dentre os sintomas que podem estar presentes para o diagnóstico, constam: humor deprimido, perda do interesse ou prazer nas atividades, perda ou ganho ponderal, insônia ou hipersonia, agitação ou atraso psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos de culpa excessiva ou inapropriada, diminuição da capacidade de concentração e pensamentos recorrentes de morte. Os dois critérios maiores para este diagnóstico, cuja presença de pelo menos um é obrigatória, são:

Mulher de 35 anos dá entrada em unidade de pronto-atendimento com quadro de dor abdominal de início súbito há 30 minutos, intensa, inicialmente em epigástrio irradiando-se para todo o abdome, associada a náuseas sem vômitos. Como antecedentes, refere hipertensão arterial em uso de captopril e “gastrite” de longa data em uso irregular de ranitidina. Ao exame clínico, o médico verifica taquicardia, desidratação, abdome rígido (“em tábua”) com sinais de peritonismo e sem ruídos hidroaéreos. Radiografia de abdome ortostática evidenciou pneumoperitônio. A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:

Em uma unidade de pronto-atendimento, o médico atende um homem de 60 anos com antecedentes pessoais de tabagismo, obesidade e refluxo gastroesofágico, com seguimento médico regular e avaliação cardiológica recente com diversos exames laboratoriais e de imagem dentro da normalidade. Refere ter iniciado, após ingestão de uma “refeição pesada”, quadro de queimação epigástrica irradiada para o pescoço, associada a falta de ar e sudorese. Ao exame clínico apresenta frequência cardíaca de 105 bpm, PA = 120 × 80 mmHg, hiperfonese de B2 à ausculta cardíaca, ausculta pulmonar normal, sem outras alterações relevantes. Eletrocardiograma de entrada sem alterações exceto infradesnivelamento do segmento ST nas derivações D2, D3 e aVF. A principal hipótese diagnóstica e a conduta inicial mais apropriada, respectivamente, são:

Sobre as hepatites virais, analise:

I. A hepatite A é de transmissão essencialmente fecal-oral, cursa frequentemente com infecção subclínica na infância, tende a ser mais sintomática e mais grave em adultos, e pode ser evitada por vacinação em adultos que nunca tiveram contato com o vírus.

II. A hepatite B é transmitida por contato sexual e cursa mais frequentemente com doença aguda em adultos com baixa taxa de cronificação. Pode ser evitada por vacinação, sendo verificada a soroconversão pós-vacinal por meio do anticorpo anti-HBc.

III. A hepatite C apresenta elevadas taxas de cronificação, não pode ainda ser evitada por vacinação e tem na biópsia hepática um importante marcador da evolução da doença.

Sobre os itens I, II e III: