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Não se levou em conta o fator precípuo da oportunidade, e desse modo dois movimentos contraditórios sacodem a terra goiana: um eminentemente unionista propugnado pela mudança da capital federal para o planalto central, e outro, do qual estou pronunciando, caracteristicamente separatista, do norte contra o sul do Estado.
O CORREIO DO NORTE. Tocantinópolis, n. 93. 22 jun. de 1956. Apud
CAVALCANTE, M. E. S. R. Tocantins. O movimento separatista do Norte
de Goiás – 1821-1988. São Paulo: Anita Garibaldi; Goiânia: Editora da UCG, 1999, p. 107. (Adaptado).
O fragmento acima é parte de um manifesto ao povo goiano, publicado no jornal O Estado do Tocantins, em 1956, pelo deputado João de Abreu, representante goiano no Congresso Nacional. Para manifestar a sua oposição à criação do estado do Tocantins, João de Abreu justificou que o movimento separatista não era oportuno, pois
Analise o mapa a seguir.
A imagem representa a sugestão para redivisão territorial da Amazônia Legal, segundo o trabalho do deputado Siqueira Campos, aprovado pela Comissão da Amazônia, na década de 1970. Considerando o contexto de sua produção, observa-se, no mapa, a:
Então eles chegaram aqui, são mais inteligentes. Eles entraram na agricultura, com máquinas, e o nortista só é plantar braçal e criar gado. E isto desapareceu. Quer nós não termos acompanhado o desenvolvimento deles. O nortista está baixando.
TRECHO DE ENTREVISTA. Apud ARBUÉS, M. P. A migração e a construção
de uma nova identidade regional: Gurupi (1958-1988). In: GIRALDIN,
O. (Org.) A (trans)formação histórica do Tocantins. Goiânia: Editora UFG, 2002. p. 408.
O texto acima é um relato de um pioneiro do Estado do Tocantins, feito em 1992. Analisando o texto e o contexto em que foi produzido, verifica-se que, aos olhos do nortista, a característica marcante do migrante sulista era o :
E o sonho tornou-se realidade! Uma frase forte bem elaborada, expressou o desfecho vitorioso da bandeira pró-criação do estado do Tocantins.“Esta terra é nossa!”
CAVALCANTE, M. E. S. R. Tocantins. O movimento separatista do norte
de Goiás – 1821-1988. São Paulo: Anita Garibaldi; Goiânia: Editora da UCG, 1999, p. 147. (Adaptado).
A frase destacada no fragmento, “Esta terra é nossa!”, expressa, como característica marcante da luta pela criação do Tocantins, a participação.
Bem aqui nesta casa tinha um neto meu casado, tinha até uma meninazinha, a mulher dizia que estudava de noite. Quando foi um dia, ela encostou aqui na porta numa camionete e levou as coisas dela e não disse nem até logo a ninguém. Um outro neto, também se casou, não demorou muita coisa, logo se apartaram. Isto foi das coisas de liberdade demais.
TRECHO DE ENTREVISTA. Apud ARBUÉS, M. P. A migração e a construção
de uma nova identidade regional: Gurupi (1958-1988). In: GIRALDIN,
O. (Org.) A (trans)formação histórica do Tocantins. Goiânia: Editora UFG, 2002. p. 410.
O texto acima é um relato de um pioneiro do Estado do Tocantins, feito em 1992. Analisando o texto e relacionando-o ao contexto a que se refere, nota-se que ele revela a perplexidade do pioneiro diante da: