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Com relação ao transtorno da fluência com início na infância, considere:


I. Ocorrem perturbações na fluência normal e no padrão temporal da fala inapropriadas para a idade e para as habilidades linguísticas do indivíduo, persistentes e caracterizadas por ocorrências frequentes e marcantes de um (ou mais) entre os seguintes: repetições de sons e sílabas; prolongamentos sonoros das consoantes e das vogais; palavras interrompidas; bloqueio audível ou silencioso; circunlocuções; palavras produzidas com excesso de tensão física; repetições de palavras monossilábicas.

II. O risco de gagueira entre parentes biológicos de primeiro grau de indivíduos com o transtorno da fluência com início na infância é duas vezes maior do que o risco na população em geral.

III. Ocorre até os 4 anos de idade para 80 a 90% dos indivíduos afetados, com a idade de início variando dos 2 aos 5 anos. O início pode ser insidioso ou mais repentino.

IV. Pesquisas longitudinais mostram que 65 a 85% das crianças recuperam-se da disfluência, com a gravidade desse transtorno aos 8 anos sendo um preditor de recuperação ou persistência na adolescência ou após.


Com base no DSM-5, está correto o que consta APENAS em

K.W.S.,35 anos, sexo feminino, possui história de inúmeras visitas a diferentes médicos nos últimos 10 anos, apresentando sempre múltiplos sintomas que têm interferido em sua vida. Acaba recebendo medicações excessivas, já foi hospitalizada algumas vezes para investigação, sendo que em duas delas chegou a ser submetida a cirurgia exploradora, mas o seu quadro clínico não encontra explicação dos clínicos gerais e dos cirurgiões que a avaliam. Recentemente, foi solicitada interconsulta com o psiquiatra, que considerou seu caso compatível com F48.8 (CID-10), correspondendo ao transtorno de:
O aspecto principal desse transtorno é um sério comprometimento no desenvolvimento da coordenação motora, que não é explicável unicamente em termos de retardo intelectual global ou qualquer transtorno neurológico congênito ou adquirido específico (a não ser aquele que possa estar implícito na anormalidade da coordenação). É usual que a inabilidade motora esteja associada a algum grau de desempenho comprometido em tarefas cognitivas visuoespaciais. O transtorno aqui descrito está classificado na CID-10 como F82 e inclui a seguinte condição:
É uma demência rapidamente progressiva, seguida de disfunção extrapiramidal e, em alguns casos, de esclerose lateral amiotrófica. No local onde foi originalmente descrita, ocorre com alta frequência entre a população indígena, afetando duas vezes mais homens que mulheres; sabe-se agora que ela ocorre também em Papua Nova Guiné e no Japão. Está classificada na CID-10 como F02.8 e corresponde a(o):
P.D.A.,8 anos, sexo masculino, apresenta quociente de inteligência (QI) abaixo de 20, é gravemente limitado em sua capacidade de entender ou de agir de acordo com pedidos ou instruções, é gravemente restrito em sua mobilidade, incontinente, não possuindo capacidade de cuidar de suas próprias necessidades básicas e requerendo constante ajuda e supervisão. De acordo com a CID-10, a principal hipótese diagnóstica para o seu caso é: