Considere a seguinte situação hipotética: Antônio tinha um bom trabalho de cerca de 10 anos, um casamento feliz, era considerado por seus amigos e familiares como um sujeito estável, mas perdeu seu emprego há quase 1 ano e desde então vem procurando novas oportunidades sem nenhum sucesso. Há aproximadamente 1 mês, seu casamento entrou em crise e sua esposa optou pela separação, o que fez com que Antônio sentisse intensos gatilhos ansiosos e fosse orientado a procurar um serviço de saúde mental. No município em que Antônio mora, existem 6 Equipes de Saúde da Família, uma clínica com especialidades (que conta com 1 psicólogo e 1 psiquiatra semanalmente no plantão) e um Caps I. Ele foi atendido prontamente na clínica de especialidades pelos profissionais de saúde mental do serviço de plantão de escuta psicológica. Considerando as necessidades apresentadas por Antônio e as necessidades que o fizeram disparar sintomas ansiosos, e sendo os perfis dos problemas apresentados por ele situacionais / contextuais, visando à eliminação da tensão emergencial da crise por meio da facilitação de insights e a ressignificação da vivência de uma situação-problema, podemos afirmar que Antônio foi atendido no contexto da clínica ampliada e não seria necessário, nesse momento, que Antônio tivesse seu encaminhamento direcionado para o CAPS I do município.

A perimenopausa, também chamada de pré-menopausa, é um período de transição entre a idade fértil da mulher e a menopausa. Importantes alterações comportamentais, como depressão, ansiedade, irritabilidade e insônia são causadas pelas reduções do estrogênio, entre outros hormônios e surgem na chegada da menopausa.

Tratando-se da avaliação da personalidade, a literatura moderna distingue os métodos informais (observação e entrevista), dos métodos formais (escalas de avaliação, inventários e questionários e métodos projetivos). Entretanto, a entrevista semiestruturada pode ser considerada uma metodologia informal de avaliação, mas também um método de excelência. Em muitos casos, o psicólogo não utiliza métodos formais, testes, mas realiza sempre uma ou mais entrevistas para, entre outros aspectos, conhecer o estado afetivo-emocional e as expectativas do sujeito e a motivação relativa à avaliação.

Um dos transtornos que não se adequa à prática da Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) é o Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), cuja característica essencial é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento do indivíduo. O transtorno pode persistir na idade adulta e, muitas vezes, desde a infância tem grande efeito no desenvolvimento emocional, social e cognitivo do indivíduo, sendo o tratamento farmacológico a única escolha para o caso de adultos.

As técnicas de diagnóstico psicopedagógico enquadradas dentro de um Modelo Sistêmico submetem o sujeito a uma integração com o sistema social, no qual este último se constitui na força desencadeadora da sintomatologia “fracasso escolar”, eliminando assim a visão subjetivista do processo ensino-aprendizagem. Essa abordagem utiliza-se da Teoria Pichoniana, que engloba, a partir das relações vinculares, a Epistemologia Genética de Jean Piaget, a Psicologia Social e a Psicanálise. Se tratando da base Psicanalítica para uso do educador, tem-se como exemplos de ferramentas: a hora “psicopedagógica” do jogo; Inventário dimensional de avaliação do desenvolvimento infantil; técnica psicopedagógica dos rabiscos; técnica do “eu” ideal e real; coleção papel de cartas.