O comportamento do professor em sala de aula, por meio de suas intenções, suas crenças, seus valores, seus sentimentos e seus desejos, sensibiliza cada aluno individualmente, determinando a qualidade da relação sujeito‐objeto, que produzirá inúmeras implicações nas práticas educacionais.

O professor, enquanto executor de uma função social, deve se apresentar como um mediador que busca, em sua prática, empregar toda a afetividade, que se trata de um elemento inerente ao desenvolvimento humano e corresponsável pela aprendizagem.

As práticas pedagógicas do professor devem ser planejadas segundo uma visão dualista de homem, entendendo‐o, propondo intervenções bem delimitadas do ponto de vista racional/emocional, corpo/mente e afeto/cognição e considerando que esses fenômenos se manifestam, por sua natureza, separados, cada um a seu tempo.

Uma ação que poderia ser proposta é a de elaborar e executar procedimentos destinados ao conhecimento da relação professor‐aluno nessa situação escolar específica, visando, por meio de uma ação coletiva e interdisciplinar, à implementação de uma metodologia de ensino que favorecesse a aprendizagem e o desenvolvimento de todos.

Uma ação que poderia ser proposta é a de atuar como perito judicial, ouvindo as partes, analisando as causas e elaborando laudos, pareceres e perícias para apoiar a abertura de um processo na escola, envolvendo os alunos reclamantes e o professor do qual os alunos reclamam.