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Cargo: Analista Judiciário - Arquitetura
Ano: 2010
Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.
O advento das comunicações de massa
Algumas vezes nos perguntamos como sobrevivíamos antes da internet, telefones celulares e outros equipamentos que nos parecem hoje absolutamente indispensáveis. Lembremos que essas tecnologias, assim como a do rádio e a da televisão, já profundamente enraizadas em nossas práticas individuais e coletivas, são aquisições recentíssimas da humanidade.
O interesse cada vez maior pela tecnologia é um dos traços da modernidade que se organiza com o fim da Idade Média, substituindo o apego à tradição pela crescente importância da razão e da ciência, vinculando conhecimento técnico a progresso.
A atração por meios eletrônicos de comunicação está diretamente associada às telecomunicações por ondas, que remontam ao século XIX. Os Estados Unidos, já no século XX, se destacaram rapidamente no uso do rádio. Um fato que se tornou clássico foi protagonizado em 1938 pelo cineasta Orson Welles, então um jovem e desconhecido radialista. Ele leu trechos da obra ficcional A guerra dos mundos como se estivesse transmitindo um relato real de invasão de extraterrestres. Utilizando surpreendentes recursos do jornalismo
radiofônico, levou pânico aos norte-americanos que, por alguns instantes, agiram como se estivessem na iminência de um ataque catastrófico.
Nos dias atuais, a tecnologia associada à produção virtual interpela o cotidiano de forma cada vez mais contundente. Já no início da década de 1970 surge o microprocessador, ocasionando uma verdadeira revolução no mundo da eletrônica. Na segunda metade da década de 90, um novo sistema de comunicação eletrônica começou a ser formado com a fusão da mídia de massa personalizada, globalizada, com a comunicação mediada por computadores − a multimídia, que estende o âmbito da comunicação eletrônica para todos os domínios da vida, inserindo-se no cotidiano da vida pública e privada, introduzindo-nos num universo de novas percepções.
As técnicas não determinam nada, em si mesmas. Dependem de interpretações e usos conduzidos por grupos ou indivíduos que delas se apropriam. Por isso, a história dos meios de comunicação nos ajuda a entender e interpretar relações de poder político, cultural e econômico, bem como a configuração da subjetividade contemporânea.
(Adaptado de Leituras da História, número 04, 2007)
As técnicas não determinam nada, em si mesmas. Dependem de interpretações e usos conduzidos por grupos ou indivíduos que delas se apropriam.
A ideia central do trecho acima está resumida de forma clara e correta nesta frase:
Cargo: Analista Judiciário - Arquitetura
Ano: 2010
Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.
O advento das comunicações de massa
Algumas vezes nos perguntamos como sobrevivíamos antes da internet, telefones celulares e outros equipamentos que nos parecem hoje absolutamente indispensáveis. Lembremos que essas tecnologias, assim como a do rádio e a da televisão, já profundamente enraizadas em nossas práticas individuais e coletivas, são aquisições recentíssimas da humanidade.
O interesse cada vez maior pela tecnologia é um dos traços da modernidade que se organiza com o fim da Idade Média, substituindo o apego à tradição pela crescente importância da razão e da ciência, vinculando conhecimento técnico a progresso.
A atração por meios eletrônicos de comunicação está diretamente associada às telecomunicações por ondas, que remontam ao século XIX. Os Estados Unidos, já no século XX, se destacaram rapidamente no uso do rádio. Um fato que se tornou clássico foi protagonizado em 1938 pelo cineasta Orson Welles, então um jovem e desconhecido radialista. Ele leu trechos da obra ficcional A guerra dos mundos como se estivesse transmitindo um relato real de invasão de extraterrestres. Utilizando surpreendentes recursos do jornalismo
radiofônico, levou pânico aos norte-americanos que, por alguns instantes, agiram como se estivessem na iminência de um ataque catastrófico.
Nos dias atuais, a tecnologia associada à produção virtual interpela o cotidiano de forma cada vez mais contundente. Já no início da década de 1970 surge o microprocessador, ocasionando uma verdadeira revolução no mundo da eletrônica. Na segunda metade da década de 90, um novo sistema de comunicação eletrônica começou a ser formado com a fusão da mídia de massa personalizada, globalizada, com a comunicação mediada por computadores − a multimídia, que estende o âmbito da comunicação eletrônica para todos os domínios da vida, inserindo-se no cotidiano da vida pública e privada, introduzindo-nos num universo de novas percepções.
As técnicas não determinam nada, em si mesmas. Dependem de interpretações e usos conduzidos por grupos ou indivíduos que delas se apropriam. Por isso, a história dos meios de comunicação nos ajuda a entender e interpretar relações de poder político, cultural e econômico, bem como a configuração da subjetividade contemporânea.
(Adaptado de Leituras da História, número 04, 2007)
O específico episódio que Orson Welles protagonizou pode servir como exemplificação para o fato de que
Cargo: Analista Judiciário - Arquitetura
Ano: 2010
Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.
O advento das comunicações de massa
Algumas vezes nos perguntamos como sobrevivíamos antes da internet, telefones celulares e outros equipamentos que nos parecem hoje absolutamente indispensáveis. Lembremos que essas tecnologias, assim como a do rádio e a da televisão, já profundamente enraizadas em nossas práticas individuais e coletivas, são aquisições recentíssimas da humanidade.
O interesse cada vez maior pela tecnologia é um dos traços da modernidade que se organiza com o fim da Idade Média, substituindo o apego à tradição pela crescente importância da razão e da ciência, vinculando conhecimento técnico a progresso.
A atração por meios eletrônicos de comunicação está diretamente associada às telecomunicações por ondas, que remontam ao século XIX. Os Estados Unidos, já no século XX, se destacaram rapidamente no uso do rádio. Um fato que se tornou clássico foi protagonizado em 1938 pelo cineasta Orson Welles, então um jovem e desconhecido radialista. Ele leu trechos da obra ficcional A guerra dos mundos como se estivesse transmitindo um relato real de invasão de extraterrestres. Utilizando surpreendentes recursos do jornalismo
radiofônico, levou pânico aos norte-americanos que, por alguns instantes, agiram como se estivessem na iminência de um ataque catastrófico.
Nos dias atuais, a tecnologia associada à produção virtual interpela o cotidiano de forma cada vez mais contundente. Já no início da década de 1970 surge o microprocessador, ocasionando uma verdadeira revolução no mundo da eletrônica. Na segunda metade da década de 90, um novo sistema de comunicação eletrônica começou a ser formado com a fusão da mídia de massa personalizada, globalizada, com a comunicação mediada por computadores − a multimídia, que estende o âmbito da comunicação eletrônica para todos os domínios da vida, inserindo-se no cotidiano da vida pública e privada, introduzindo-nos num universo de novas percepções.
As técnicas não determinam nada, em si mesmas. Dependem de interpretações e usos conduzidos por grupos ou indivíduos que delas se apropriam. Por isso, a história dos meios de comunicação nos ajuda a entender e interpretar relações de poder político, cultural e econômico, bem como a configuração da subjetividade contemporânea.
(Adaptado de Leituras da História, número 04, 2007)
Encontram-se articulados no texto os seguintes aspectos do tema comunicações de massa:
Cargo: Analista Judiciário - Arquitetura
Ano: 2010
Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.
Discórdia em Copenhague
Frustrou-se redondamente quem esperava, na 15ª Conferência sobre Mudança Climática (COP-15), em Copenhague, um acordo capaz de orquestrar compromissos de países pobres, emergentes e ricos contra os efeitos do aumento da temperatura no planeta. Após duas semanas de muitos debates e negociações, o encontro convocado pelas Nações Unidas teve um final dramático no dia 18 de dezembro de 2009, com chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas mesmo depois do encerramento oficial da conferência. O resultado final foi um documento político genérico, firmado só pelos Estados Unidos, China, Brasil e África do Sul, que prevê metas para cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050, mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios capazes de impedir a elevação da temperatura em mais do que 2 graus Celsius, meta que Copenhague buscava atingir.
Também foi proposta uma ajuda de US$ 30 bilhões aos países pobres, no próximos três anos, embora sem estabelecer parâmetros sobre quem estará apto a receber o dinheiro e quais instrumentos serão usados para distribuí-lo. Faltou-lhe aval dos delegados de países como Sudão, Cuba, Nicarágua, Bolívia e Venezuela, inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais. “O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui”, disse Yvo de Bôer, secretário-executivo da conferência, remetendo as esperanças para a COP-16, que vai acontecer em 2010, na Cidade do México.
O impasse principal girou em torno de um jogo de empurra sobre as responsabilidades dos países ricos e pobres. As nações desenvolvidas queriam que os países emergentes tivessem metas obrigatórias, o que não foi aceito pela China, país que mais emite carbono na atmosfera, atualmente. Os Estados Unidos, vivendo a maior crise econômica desde 1929, não se dispunham a cumprir sequer metas modestas. Outra questão fundamental na conferência foi o financiamento para políticas de mitigação das emissões para os países pobres. Os países desenvolvidos exigiam que os emergentes ajudassem a financiar os menos desenvolvidos. A tese foi rechaçada pelos emergentes, que esperavam obter ajuda externa para suas políticas de combate ao aquecimento global.
(Adaptado de Fabrício Marques, Revista Pesquisa Fapesp, nº 167)
"O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui."
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas sublinhadas devem ser substituídas, na ordem dada, por:
Cargo: Analista Judiciário - Arquitetura
Ano: 2010
Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.
Discórdia em Copenhague
Frustrou-se redondamente quem esperava, na 15ª Conferência sobre Mudança Climática (COP-15), em Copenhague, um acordo capaz de orquestrar compromissos de países pobres, emergentes e ricos contra os efeitos do aumento da temperatura no planeta. Após duas semanas de muitos debates e negociações, o encontro convocado pelas Nações Unidas teve um final dramático no dia 18 de dezembro de 2009, com chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas mesmo depois do encerramento oficial da conferência. O resultado final foi um documento político genérico, firmado só pelos Estados Unidos, China, Brasil e África do Sul, que prevê metas para cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050, mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios capazes de impedir a elevação da temperatura em mais do que 2 graus Celsius, meta que Copenhague buscava atingir.
Também foi proposta uma ajuda de US$ 30 bilhões aos países pobres, no próximos três anos, embora sem estabelecer parâmetros sobre quem estará apto a receber o dinheiro e quais instrumentos serão usados para distribuí-lo. Faltou-lhe aval dos delegados de países como Sudão, Cuba, Nicarágua, Bolívia e Venezuela, inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais. “O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui”, disse Yvo de Bôer, secretário-executivo da conferência, remetendo as esperanças para a COP-16, que vai acontecer em 2010, na Cidade do México.
O impasse principal girou em torno de um jogo de empurra sobre as responsabilidades dos países ricos e pobres. As nações desenvolvidas queriam que os países emergentes tivessem metas obrigatórias, o que não foi aceito pela China, país que mais emite carbono na atmosfera, atualmente. Os Estados Unidos, vivendo a maior crise econômica desde 1929, não se dispunham a cumprir sequer metas modestas. Outra questão fundamental na conferência foi o financiamento para políticas de mitigação das emissões para os países pobres. Os países desenvolvidos exigiam que os emergentes ajudassem a financiar os menos desenvolvidos. A tese foi rechaçada pelos emergentes, que esperavam obter ajuda externa para suas políticas de combate ao aquecimento global.
(Adaptado de Fabrício Marques, Revista Pesquisa Fapesp, nº 167)
No primeiro parágrafo, dois segmentos que remetem a causas da frustração de quem esperava muito da COP-15 são: