50 Questões de concurso encontradas
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Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos. (Euclides da Cunha)
Disponível em: <http://kdfrases.com/autor/euclides-da-cunha->. Acesso em: 20 fev.2017.
Assinale a alternativa que justifica o uso do acento grave, indicativo de crase, no fragmento de texto.
Aprenda a escolher o corte certo da carne
Coxão mole, patinho, alcatra... O boi se divide em 21 cortes e, na hora do preparo, a escolha certa faz toda a diferença! Entenda quais são as carnes de "primeira" e de "segunda" para seus pratos.
Você vai ao açougue e encontra uma vitrine repleta de peças de carne. À primeira vista, qualquer uma delas parece servir perfeitamente para aquele suculento picadinho… Só que não! O boi é dividido em 21 partes e seus cortes são classificados como “de primeira” (macios e mais caros) e “de segunda” (mais duros e baratos), e cada tipo é indicado para uma receita específica. “O valor nutritivo dos diferentes tipos de carne é praticamente o mesmo. A diferença está na maciez e na quantidade de nervo e gordura”, afirma a nutricionista Clorisana Abreu. O músculo, por exemplo, fica numa parte do corpo do animal que exige mais esforço. Daí, as fibras enrijecem e deixam o corte endurecido. Já o filé-mignon está localizado numa parte menos usada do boi – por isso é o tipo mais macio. [...]
Disponível em: <http://claudia.abril.com.br/gastronomia/aprenda-a-escolher-o-corte-certo-da-carne/>.Acesso em: 17 fev.2017.
No período destacado O músculo, por exemplo, fica numa parte do corpo do animal que exige mais esforço, justifica-se o emprego das vírgulas por
Canudos tinha muito apropriadamente, em roda, uma cercadura de montanhas. Era um parêntesis; era um hiato. Era um vácuo. Não existia. Transposto aquele cordão de serras, ninguém mais pecava. (Euclides da Cunha)
Disponível em:. Acesso em: 22 fev.2017.
[...]
O professor amanheceu em Caratinga, vindo num ônibus São Paulo – Salvador, que tinha tomado em Leopoldina. Demorara a se decidir, e agora, quando estava prestes a concluir seu intento, titubeava. Seria pecado matar a cobra que tinha se instalado sob a cama? Não seria aquela a Serpente do Paraíso? Aquela cujo veneno o asfixiava pouco a pouco? E se, não tendo coragem para matar a cobra com suas próprias mãos, contrata-se alguém para fazer, seria pecado? Estava ali, num restaurante à beira da Rio-Bahia, um maço de notas no bolso esquerdo do paletó, pronto para entregá-lo aquele que poria fim a seus infortúnios, àquele que daria cabo à caninana. Estaria agindo errado? Quem pode saber? Deus não nos manda mensagens se estamos ou não no caminho justo. É o remorso que os indica. É a culpa que nos suplicia. Quantas noites sem dormir passaram, tentando decifrar sinais que nunca chegavam [...]
RUFFATO, Luiz. O segredo. in: Os sobreviventes. São Paulo: Boitempo Editorial,2000. p.76.
Dadas as afirmativas sobre as características do fragmento desse conto, considerando que o escritor propõe uma espécie de aproximação entre os dilemas das personagens e o leitor,
I. O narrador entremeia na sua fala os pensamentos da personagem, de modo a compor um discurso único.
II. A presença de perguntas no fragmento, o chamado discurso indireto livre, é considerada um aspecto que aproxima o leitor dos dilemas da personagem.
III. O dilema vivido pela personagem remete a um embate entre o desejo pessoal de vingança e os valores que cercaram sua formação.
verifica-se que está(ão) correta(s)
A desigualdade mundial: de 150 euros por mês a 3.000 euros por mês
A desigualdade mundial contrasta países cuja renda média por habitante é da ordem de 150-250 euros por mês (África Subsaariana e Índia) com países onde a renda média por habitante alcança um patamar entre 2.500-3.000 euros por mês (Europa Ocidental, América do Norte, Japão) – ou seja, onde as pessoas ganham vinte vezes mais. A média global, que corresponde aproximadamente ao nível da China, situa-se em torno de 600-800 euros mensais.
Essas ordens de grandeza são significativas e merecem ser guardadas na memória. É preciso salientar, todavia, que são afetadas por margens de erro significativas: é sempre muito mais difícil medir a desigualdade entre nações (ou entre épocas diferentes) do que dentro de um determinado país.
PIKETY, Thomas. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca,2014, p.69.
Segundo o texto, as ordens de grandeza levantadas são afetadas por uma margem de erro, definida pelo(a)