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A supervisora Vânia participou da comissão que organizou um seminário intitulado “Representações sociais sobre diversidade, gênero e etnia”, dirigido aos Diretores das escolas da Diretoria Regional de Ensino na qual trabalha. A ideia que deu suporte ao seminário foi a de que na representação pautada pela ideologia reprodutora de um imaginário social conservador e pelo cotidiano pragmático e alienado não raramente se fazem presentes ideias preconceituosas. Como suporte para a organização do evento, foi escolhido o texto das autoras Luiz e Nascente (EDUFSCAR,2013). Segundo essas autoras “Ao identificarmos o cenário de discriminações e preconceitos, vemos no espaço da escola as possibilidades de particular contribuição para a alteração desse processo. A escola abriga em seu interior todas as diferentes formas de diversidade, quer sejam de origem social, sexual, etnicorracial, cultural ou de gênero. É, portanto, um espaço privilegiado na construção dos caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. A escola democrática deve educar para a valorização da diversidade e formar indivíduos capazes de
No início do ano letivo, os Diretores das escolas de uma Diretoria Regional de Ensino, situada no interior paulista, reuniram-se, com orientação e acompanhamento do supervisor Joel, para planejarem os trabalhos a serem desenvolvidos ao longo do ano escolar. Começaram discutindo a questão da identidade, cultura e clima escolar e práticas cotidianas da escola. Logo no início da discussão, a temática da identidade sobrepôs-se às demais, por constituir, contemporaneamente, relevante objeto de estudo para as teorizações sobre educação e apresentar acentuada importância política. Luiza, uma das Diretoras, lembrou-se, então, de que no documento “Curso de introdução à justiça restaurativa para educadores: manual prático” (São Paulo: MPSP,2012), consta a seguinte sugestão para melhoria do ambiente escolar: a “Escola necessita de uma identidade e de uma boa identificação. Para tanto, precisa contar com mais espaços de fala e escuta e com
Lenita, preparando-se para o concurso de Supervisor de Ensino promovido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, leu o documento “Curso de introdução à justiça restaurativa para educadores: manual prático” (São Paulo: MPSP,2012). Neste manual, encontrou sugestões para a melhoria do ambiente/clima escolar, feitas por professores em cursos anteriores, realizados pelo Ministério Público. Dentre essas sugestões, as que mais chamaram a atenção de Lenita foram as de ações possíveis, tais como: “responsabilidade com a diversidade, ambiente coletivo, acordar conjuntamente as regras (assembleias coletivas); códigos de conduta e contratos coletivos”. Lenita concordou com a afirmação que consta no texto de que essas ações são importantes porque “é preciso formar um clima de companheirismo entre alunos e equipe escolar, mantendo os valores da credibilidade, amizade e confiança, visando formar
Diva, estudando para o concurso de Supervisor de Ensino (SEESP), deparou-se com o tema “Estratégias para caracterizar o perfil socioeconômico e cultural em diferentes âmbitos”. Ao estudá-lo, constatou em Marçal e Sousa (2009) que, entre outras demandas enfrentadas pela escola, está a de elaborar seu projeto pedagógico. Entretanto, para que esse projeto se viabilize, é preciso traçar um diagnóstico da realidade escolar. Nesse ponto, Marçal e Sousa indagam: de que “estratégias podemos lançar mão, no dia a dia da escola, para realizar esse diagnóstico?”. Em resposta, os autores apresentam uma série de sugestões, entre elas: a aplicação de formulários, questionários e entrevistas individuais ou em pequenos grupos; interpretação de estatísticas oficiais, como, por exemplo, aquelas resultantes dos dados coletados pelo Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) no Brasil; e, ainda, análise de registros arquivados na escola que retratem a evolução dos seus números de matrícula, os índices de aprovação, reprovação e/ou evasão dos alunos e situação socioeconômica das famílias. A seguir, Marçal e Sousa advertem que, independentemente das estratégias escolhidas, “a fim de termos ações compartilhadas na construção do projeto pedagógico”, essas estratégias “precisam ser
A participação dos pais na vida estudantil dos filhos pode ir além da assistência familiar, ou seja, comparecendo a reuniões e a eventos escolares: ela pode se dar no nível da gestão democrática. Um modo de ocorrer essa segunda forma de participação é por meio da Associação de Pais e Mestres (APM), órgão que permite às famílias atuarem mais efetivamente no processo educacional das crianças, pois, em conformidade com o art.2° do Decreto no 12.983/1978, que estabelece o Estatuto Padrão das Associações de Pais e Mestres, A APM, instituição auxiliar da escola, terá por finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade. A participação da família na APM é de tal importância que, consoante o art.26 do mesmo decreto, um dos cargos dos órgãos diretores somente poderá ser ocupado por pai de aluno. Trata-se do cargo de