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Abranches(1998)ressalta que os órgãos colegiados dispõem de espaço de participação e estabelecem, em documentos próprios, novas formas de gestão, amparando a escola nas questões pedagógicas, bem como nas administrativas e financeiras. De acordo com a explicação da autora, percebe-se de que modo as instâncias colegiadas podem ajudar a escola a desenvolver um ensino de qualidade, na proporção em que suas relações se tornam efetivamente democráticas. Nas instituições escolares públicas paranaenses, destaca-se como instâncias colegiadas: Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF); Conselho de Classe; Grêmio Estudantil; e, Conselho Escolar. Sobre a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) É uma instância colegiada que prima pela eficiência na busca de soluções e resolução de possíveis problemas, bem como dá suporte à equipe diretiva pedagógica, objetivando a formação integral dos alunos.
( ) É responsável pela elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola e também pela tomada de decisões, haja vista seu caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador. Tem o importante papel de elaborar, normatizar, aconselhar e fiscalizar todas as ações da escola, seja no âmbito pedagógico, administrativo e financeiro.
( ) É um órgão de representação dos pais e funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos. Seus dirigentes e conselheiros não recebem nenhum tipo de remuneração. Os integrantes representam para a SEED (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), o elo entre a comunidade escolar, pais, professores e funcionários.
A sequência está correta em
Paraná é exemplo de desenvolvimento de professores em publicação de Harvard e UNESCO: O programa Formadores em Ação, da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED-PR), é citado como exemplo de desenvolvimento de professores no livro “Learning to build back better futures for education: Lessons from educational innovation during the Covid-19 pandemic” (em tradução livre, “Aprendendo a reconstruir futuros melhores para a educação: Lições de inovação educacional durante a pandemia de Covid-19”). A publicação, lançada em novembro de 2021, foi editada por Fernando M. Reimers, da Universidade de Harvard, e Renato Opertti, do BIE (Bureau Internacional de Educação) da UNESCO. Iniciado em julho de 2020, o programa Formadores em Ação é uma proposta de formação em que professores da rede estadual lideram grupos de estudo voltados a professores da mesma disciplina ou área do conhecimento
(Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/ noticias/article.php?storyid=2961&tit=Parana-e-exemplo-dedesenvolvimento-de-professores-em-publicacao-de-Harvard-e-UNESCO. Adaptado.)
Acerca das informações, observa-se que a Secretaria de Estado de Educação e do Esporte do Paraná garante aos professores da sua rede uma boa formação das competências digitais de professores e, considerando que o papel do professor é recuperar a origem e a memória do saber, de estabelecer uma certa ordem e direcionamento para as práticas, os conhecimentos, as vivências e os posicionamentos apreendidos nos mais variados ambientes e equipamentos: dos livros aos computadores, redes e ambientes virtuais, assinale a afirmativa INCORRETA sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, em seu Art.3º, inciso VIII, dispõe que o ensino será ministrado com base em um princípio de uma gestão democrática. Paro (2005) afirma que em relação à democracia enquanto valor universal e prática de colaboração recíproca entre grupos e pessoas na sua plenitude de sua personalidade não pode haver democracia plena sem pessoas democráticas para exercê-las. Diante das funções que a escola apresenta, cabe a ela buscar formas de inovação. O Conselho de Classe representa um momento privilegiado e abre oportunidades para discutir e avaliar toda a equipe educacional e a situação do aluno naquele espaço enquanto órgão deliberativo. Diante do exposto e, ainda, considerando o Conselho de Classe na função da escola democrática, analise os pressupostos a seguir.
I. É um espaço de reflexão pedagógica composto por diretor e vice-diretor, professores e coordenadores pedagógicos com a função de reorientar a ação pedagógica de acordo com os fatos apresentados com foco exclusivo nas notas e o comportamento dos discentes; não são avaliadas as práticas pedagógicas em sala de aula.
II. O aluno sempre estará presente nesta prática pedagógica, pois é o foco principal nesse momento de avaliações e reflexões; pois é dele e sobre ele que será realizado apontamentos pelo professor referentes ao desempenho escolar, bem como é por meio dos resultados negativos e positivos que se avalia também o trabalho do professor como mediador do conhecimento e, em geral, o trabalho da escola.
III. É uma reunião avaliativa em que as pessoas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem discutem sobre a capacidade cognitiva dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino e demais aspectos referentes a esse processo, a fim de avaliá-lo coletivamente sobre diversos pontos de vista, buscando alternativas para superação dos problemas educacionais presentes na comunidade escolar.
IV. É um órgão colegiado composto pelos professores da classe, por representantes dos alunos e, em alguns casos, dos pais. É a instância que permite acompanhamento mais minucioso da turma e de cada um e análise do desempenho do professor com base nos resultados alcançados. Tem a responsabilidade de formular propostas referentes à ação educativa, facilitar e ampliar as relações mútuas entre os professores, pais e alunos, bem como incentivar projetos de investigação.
Está correto o que se afirma em
De acordo com Saviani, o pedagogo é aquele que domina sistemática e, intencionalmente, as formas de organização do processo de formação cultural que se dá no interior das escolas. [...] além das funções que lhe são atribuídas, assume o papel de mediador das relações entre professor e aluno, quando:
Em 2021, a taxa de abandono escolar da rede estadual do Paraná no ensino médio foi de 1,3%. O índice foi o menor entre as redes estaduais do Brasil, ao lado de Goiás e Distrito Federal. No ensino fundamental (anos finais), a rede estadual paranaense teve uma taxa de abandono de 0,6%, atrás apenas das redes estaduais de Goiás (0,5%), Mato Grosso do Sul (0,4%) e Distrito Federal (0,2%). O resultado representa melhoria em relação ao ano de 2020, quando o abandono foi de 3,7% no ensino médio e 1,2% no ensino fundamental. Os índices foram divulgados na segunda etapa do Censo Escolar 2021, realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Rede-estadual-doParana-e-uma-das-lideres-nacionais-no-combate-ao-abandonoescolar.)

O Estado do Paraná há algum tempo vem implantando políticas públicas que visam combater o abandono e a evasão; entretanto, é um problema que sempre esteve presente na história da educação escolar brasileira, tornando-se crônico e assumindo proporções inaceitáveis em pleno século XXI. Pesquisadores sobre o tema classificam o fracasso escolar a partir de dois fatores: os fatores externos e os fatores internos à escola. Levando em consideração que os fatores internos causam a evasão escolar, está correto o que se afirma em: