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IF Sul Rio-Grandense - 2021 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul-Rio-Grandense (IF Sul-Rio-Grandense) - R - Professor - História
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Leia o excerto a seguir.
“Aos portugueses e, em menor grau, aos castelhanos, coube, sem dúvida, a primazia no emprego do regime que iria servir de modelo à exploração latifundiária e monocultora adotada depois por outros povos. E a boa qualidade das terras do Nordeste brasileiro para a lavoura altamente lucrativa da cana-de-açúcar fez com que essas terras se tornassem o cenário onde, por muito tempo, se elaboraria em seus traços mais nítidos o tipo de organização agrária mais tarde característico das colônias europeias situadas na zona tórrida. A abundância de terras férteis e ainda mal desbravadas fez com que a grande propriedade rural se tornasse, aqui, a verdadeira unidade de produção. Cumpria apenas resolver o problema do trabalho.”
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil.26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras,1995. p.48.
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima, os portugueses optaram por (pelo)
“Aos portugueses e, em menor grau, aos castelhanos, coube, sem dúvida, a primazia no emprego do regime que iria servir de modelo à exploração latifundiária e monocultora adotada depois por outros povos. E a boa qualidade das terras do Nordeste brasileiro para a lavoura altamente lucrativa da cana-de-açúcar fez com que essas terras se tornassem o cenário onde, por muito tempo, se elaboraria em seus traços mais nítidos o tipo de organização agrária mais tarde característico das colônias europeias situadas na zona tórrida. A abundância de terras férteis e ainda mal desbravadas fez com que a grande propriedade rural se tornasse, aqui, a verdadeira unidade de produção. Cumpria apenas resolver o problema do trabalho.”
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil.26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras,1995. p.48.
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima, os portugueses optaram por (pelo)
Leia o excerto a seguir.
“[...] Em vastas extensões do globo todas as pessoas de determinada idade, independentemente de suas origens históricas pessoais, passaram pelas mesmas experiências centrais. [...] Como iremos compreender o Breve Século XX, ou seja, os anos que vão da eclosão da Primeira Guerra Mundial ao colapso da URSS, que, como agora podemos ver retrospectivamente, formam um período histórico coerente já encerrado? Não sabemos o que virá a seguir, nem como será o segundo milênio, embora possamos ter certeza de que ele terá sido moldado pelo Breve Século XX”.
HOBSBAWN, E. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.14-15.
Eric Hobsbawn coloca-se dentro da História e escreve uma obra original e pessoal, na qual analisa os fatos históricos a partir de um olhar próprio, de quem pensou e viveu comprometidamente com o período sobre o qual escreve.
Considerando as ideias defendidas pelo autor na obra Breve Século XX, afirma-se que
“[...] Em vastas extensões do globo todas as pessoas de determinada idade, independentemente de suas origens históricas pessoais, passaram pelas mesmas experiências centrais. [...] Como iremos compreender o Breve Século XX, ou seja, os anos que vão da eclosão da Primeira Guerra Mundial ao colapso da URSS, que, como agora podemos ver retrospectivamente, formam um período histórico coerente já encerrado? Não sabemos o que virá a seguir, nem como será o segundo milênio, embora possamos ter certeza de que ele terá sido moldado pelo Breve Século XX”.
HOBSBAWN, E. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.14-15.
Eric Hobsbawn coloca-se dentro da História e escreve uma obra original e pessoal, na qual analisa os fatos históricos a partir de um olhar próprio, de quem pensou e viveu comprometidamente com o período sobre o qual escreve.
Considerando as ideias defendidas pelo autor na obra Breve Século XX, afirma-se que
A Primeira República Francesa foi marcada por graves crises, entre elas, a ameaça das tropas monarquistas da Inglaterra, Áustria, Prússia, Holanda, Espanha e Sardenha. Esses países atacaram a França para impedir que os ideais da Revolução Francesa se disseminassem nas demais monarquias europeias.
Para enfrentar essas crises, as lideranças francesas criaram o/a
Para enfrentar essas crises, as lideranças francesas criaram o/a
Leia o texto a seguir.
“A monarquia portuguesa consolidou-se através de uma história que teve um dos seus pontos mais significativos na revolução de 1383-1385. A partir de uma disputa em torno da sucessão ao trono português, a burguesia comercial de Lisboa se revoltou. Seguiu-se uma grande sublevação popular, a ‘revolta do povo miúdo’, no dizer do cronista Fernão Lopes. A revolução era semelhante a outros acontecimentos que agitaram o ocidente europeu na mesma época, mas teve um desfecho diferente das revoltas camponesas, esmagadas em outros países pelos grandes senhores. O problema da sucessão dinástica confundiu-se com uma guerra de independência quando o rei de Castela, apoiado pela grande nobreza lusa, entrou em Portugal para assumir a regência do trono.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp,2009.p.10.
De acordo com o texto acima, o autor menciona a
“A monarquia portuguesa consolidou-se através de uma história que teve um dos seus pontos mais significativos na revolução de 1383-1385. A partir de uma disputa em torno da sucessão ao trono português, a burguesia comercial de Lisboa se revoltou. Seguiu-se uma grande sublevação popular, a ‘revolta do povo miúdo’, no dizer do cronista Fernão Lopes. A revolução era semelhante a outros acontecimentos que agitaram o ocidente europeu na mesma época, mas teve um desfecho diferente das revoltas camponesas, esmagadas em outros países pelos grandes senhores. O problema da sucessão dinástica confundiu-se com uma guerra de independência quando o rei de Castela, apoiado pela grande nobreza lusa, entrou em Portugal para assumir a regência do trono.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp,2009.p.10.
De acordo com o texto acima, o autor menciona a
Leia o excerto a seguir.
“O meu objeto de análise era a mentalité ou, como prefiro dizer, a cultura política, as expectativas, as tradições e até as superstições dos trabalhadores que com mais frequência se envolviam nas ações no mercado; e as relações – às vezes negociações – entre a multidão e os governantes, denominadas pelo termo insatisfatório de ‘motim’.”
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras,1998. p.204.
Edward Thompson rompeu, em seus estudos históricos, com uma tradição ortodoxa marxista rígida que separava a sociedade em superestrutura e infraestrutura, e atentava para a noção de agency, ou seja, o agir humano como fundamental para entender as sociedades na história, deixando de lado a rigidez de modelos mais estruturalistas ou deterministas.
A respeito das ideias defendidas por Edward Thompson na citada obra afirma-se que
“O meu objeto de análise era a mentalité ou, como prefiro dizer, a cultura política, as expectativas, as tradições e até as superstições dos trabalhadores que com mais frequência se envolviam nas ações no mercado; e as relações – às vezes negociações – entre a multidão e os governantes, denominadas pelo termo insatisfatório de ‘motim’.”
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras,1998. p.204.
Edward Thompson rompeu, em seus estudos históricos, com uma tradição ortodoxa marxista rígida que separava a sociedade em superestrutura e infraestrutura, e atentava para a noção de agency, ou seja, o agir humano como fundamental para entender as sociedades na história, deixando de lado a rigidez de modelos mais estruturalistas ou deterministas.
A respeito das ideias defendidas por Edward Thompson na citada obra afirma-se que