A dermatofilose, conhecida também como "esteptotricose cutânea dos bovinos" ou "lã de pau dos ovinos", é uma enfermidade não contagiosa dos ruminantes e dos equídeos que atinge a epiderme. Congolensis, é uma bactéria pertencente à classe dos actinomicetos.

Diversos vírus podem causar lesões da pele dos tetos e parte inferior da mama de bovinos incluindo a Candida albicans e diversos vírus da família Poxviridae.

A estomatite papular é uma doença maligna causada por um Parapoxvirus muito similar ou, provavelmente, o mesmo da pseudovaríola. Pode afetar bovinos de todas as idades, no entanto é mais frequente em animais idosos, podendo alcançar uma morbidade de até 100%. Caracteriza-se por salivação e presença de pápulas posteriormente cobertas por crostas de 0,5-1,0 cm de diâmetro, localizadas no focinho, na pele entre as fossas nasais e os lábios e na mucosa oral.

A dermatofilose é de evolução aguda ou crônica e se apresenta em forma de dermatite hiperplástica ou de dermatite exsudativa, caracterizando-se por erupções cutâneas crostosas e escamosas (lesões circunscritas).

A actinobacilose dos bovinos é uma doença infecciosa, contagiosa, aguda e granulomatosa, que afeta os tecidos moles, causando piogranulomas com presença de drusas no seu interior. A infecção se produz com a pele íntegra na mucosa oral, em seguida a invasão do tecido pelo agente.

A forma aguda da Erisipela suína causa um quadro de insuficiência cardíaca.

Processos inflamatórios em pericárdio suíno são frequentemente de origem bacteriana, e Actinobacillus pleuropneumoniae, Actinomyces pyogenes, Haemophilus parasuis, Mycoplasma hyopneumoniae, Mycoplasma hyorhinis, Pasteurella multocida e Streptococcus suis são os agentes mais encontrados.

Cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma doença miocárdica caracterizada por hipertrofia cardíaca e aumento da contratilidade da parede do ventrículo esquerdo ou de ambos os ventrículos, sendo a etiologia de origem genética ou desconhecida. Em suínos existem raros relatos de CMD, sendo frequentemente relacionados com intoxicações por ionóforos ou gossipol.

As pericardites idiopáticas em suínos são as mais frequentes, e são causadas por diversos agentes.

A Doença do Edema é uma toxi-infecção que afeta, principalmente, leitões entre 4 e 15 dias após o desmame, e, eventualmente, animais com mais de 60 dias. Os sinais clínicos e lesões estão associados a uma toxina produzida pela Escherichia coli (E. coli) que age na parede de vasos sanguíneos, onde causa injúria vascular sistêmica e consequentemente pericardite.

A tromboflebite jugular é um problema clínico comum em equinos, frequentemente associado a injeções intravenosas obrigatórias que são realizadas perivascular.

A endocardite bacteriana é uma afecção adquirida bastante comum, que acomete principalmente animais idosos. A valva tricúspide é a primeiramente afetada pela infecção bacteriana com formação de placas fibrinosas, podendo formar êmbolos sépticos.

A trombose aórtico-ilíaca é uma doença vascular progressiva de origem genética, cuja etiologia não está determinada que ocorre na aorta abdominal e em seu ramo da artéria ilíaca.

A tromboflebite séptica é um problema clínico que ocorre por reação alérgica do corpo por agulha ou cateter, ocasionando quadro infeccioso sanguíneo.

Defeito de septo ventricular é a cardiopatia congênita menos comum em equinos, sendo que anomalias valvulares são bem comuns e ocorrem principalmente nas valvas semilunares aórticas e nas válvulas atrioventriculares (displasia de mitral e tricúspide).

A Endocardite é caracterizada por alterações valvulares degenerativas em decorrência de processos infecciosos como abscessos podais, rumenite, abscessos reticulares, afecções respiratórias, bacteremia, afecções do trato gastrointestinal.

As miocardiopatias são tratadas apenas de maneira cirúrgica com toracocentese e/ou abdominocentese.

A pericardite é uma infecção do pericárdio que resulta em acúmulo de líquido entre as camadas visceral e parietal, causada exclusivamente de maneira traumática por objetos pontiagudos.

A maioria das doenças cardiovasculares afetam o rebanho inteiro, raramente são esporádicas e envolvem apenas um indivíduo.

A valva mitral é a que se encontra comprometida na maioria das vezes, em casos de Endocardite.

As lesões pleurais crâneo-ventrais estão muito associadas a lesões compatíveis com pleuropneumonia, enquanto as dorsocaudais são consideradas como sugestivas da recuperação de uma pneumonia enzoótica.

A pleuropneumonia é causada pelo microorganismo Mycoplasma hyopneumoniae. e é uma doença infecto-contagiosa de distribuição mundial, que causa lesões graves no pulmão e na pleura.

A forma generalizada da pneumonia suína é mais comumemente encontrada nas criações comerciais de suínos do que a forma local, e provoca emagrecimento progressivo, pneumonia e lesões calcificadas em vários órgãos.

Em suínos com pleuropneumonia, os sintomas típicos do estágio crônico são aparecimento repentino de animais gravemente doentes em uma ou mais baias, febre alta (41,5°C), sintomas respiratórios distintos, dispnéia, respiração pela boca, posição sentada, descargas espumosas manchadas com sangue através da boca e das narinas e pele cianótica.

Na pneumonia enzoótica suína, o micoplasma se dissemina rapidamente sob condições ambientais favoráveis em suínos na fase de crescimento e terminação. Práticas inadequadas de manejo, incluindo alta densidade, falta de higiene das instalações e fatores ambientais associados, como ventilação inadequada, podem aumentar a concentração de contaminantes aéreos, o que potencializa os impactos da doença.