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John Locke é um dos principais representantes do empirismo, afirmando que o conhecimento se funda e deriva da experiência sensível. O texto abaixo exprime essa compreensão.
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro.2.ed. São Paulo: Brasil Cultural,1978. p.160. (Coleção Os pensadores)
Sobre o empirismo de John Locke, podemos AFIRMAR:
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Os textos acima expressam duas concepções centrais em teoria do conhecimento. Sobre estas concepções podemos AFIRMAR que:
“Nas obras filosóficas recentes, o termo “racionalismo” associa-se mais estreitamente com as posições de um grupo de filósofos do século XVII, isto é, Descartes, Spinoza, Leibniz e, algumas vezes, Malebranche. Esses pensadores são, às vezes, chamados de racionalistas continentais e geralmente são opostos aos assim chamados empiristas ingleses, Locke, Berkeley e Hume. Todos incluídos no primeiro grupo compartilham a ideia de que temos acesso não-empírico e racional à verdade sobre como o mundo é, e todos privilegiam a razão em relação ao conhecimento derivado dos sentidos ”
(AUDI, Robert. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DE CAMBRIDGE. Tradução de João Paulo Neto. et.al. São Paulo: Paulus,2006. p.788.)
Sobre o racionalismo, podemos AFIRMAR:
A respeito da filosofia em sua origem, julgue as afirmativas abaixo como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) e marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I - Havia, em torno a Protágoras, filósofos de inclinação matemática cujas investigações tomaram um rumo bem diverso. Uma receita, antes de nomear seus ingredientes, deve conter uma porção de números — tantos gramas disto, tantos litros daquilo. Os pitagóricos tinham mais interesse nos números da receita do mundo do que nos próprios ingredientes. Eles supunham, diz Aristóteles, que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas, e que o universo inteiro era uma escala musical.
II - Os primeiros filósofos, que viviam na área costeira da Grécia, na Ásia Menor, concentraram-se na causa material: eles buscavam os ingredientes fundamentais do mundo em que vivemos. Tales e os que o sucederam propuseram a seguinte questão: Em um nível fundamental, seria o mundo feito de água, ar, fogo, terra ou de uma combinação de todas essas causas?
III - Os milésios não são, portanto, físicos de fato, mas também não são construtores de mitos. Eles não abandonaram os mitos, mas estão se distanciando deles. (...) eles são especuladores, e em suas especulações se misturam elementos de filosofia, ciência e religião, em uma rica e borbulbante poção.
IV - Tudo o que existe, tudo o que possa ser pensado não é para Heráclito senão o Ser. O Ser é um e indivisível, não possui começo ou fim e não está sujeito ao câmbio do tempo.
A lógica, segundo Hegel, apresenta três aspectos. Cada um deles é responsável por um tipo de operação que, apesar do filósofo descrevê-los separadamente, podem se dar em um mesmo processo. Esses três aspectos da lógica são: