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Para Georg Simmel, a vida metropolitana nos expõe ao desejo de bens culturais e também à ansiedade por não sermos capazes de adquirir tudo que nos é apresentado. Também vivenciamos a situação do movimento incessante das ruas e a sensação de solidão, mesmo cercados de pessoas. Simmel entende que essa é uma sensação que remete às noções de aproximação e distanciamento. No mesmo sentido, o comportamento dos habitantes dos centros urbanos voltado para conviver com o ritmo acelerado das cidades é denominado pelo sociólogo como:
Anthony Giddens, em seu livro “Sociologia”, afirma que a casa é, de fato, o lugar mais perigoso da sociedade moderna. Para dar validade a sua afirmação, ele diz que:
Como falar em instinto materno, quando sabemos que o infanticídio é um fato muito comum entre diversos grupos humanos? Tomemos o exemplo das mulheres Tapirapé, tribo Tupi do Norte do Mato Grosso, que desconheciam quaisquer técnicas anticoncepcionais ou abortivas e eram obrigadas, por crenças religiosas, a matar todos os filhos após o terceiro. Tal atitude era considerada normal e não criava nenhum sentimento de culpa entre as praticantes do infanticídio.
Laraia, R.B. Cultura, um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: 2009.

No trecho acima, o autor faz uma crítica ao:
Ao estudar temas relacionados aos estilos e modos de vida, vemos que eles podem ser distintos por vários fatores, como por exemplo o lugar, considerando ser no campo ou na cidade, na cidade pequena ou na metrópole. Nessa perspectiva, analise as afirmativas abaixo:
I. A organização das cidades pequenas para Georg Simmel, assim como as sociedades rurais, era produtora de um estilo de vida diverso do estilo de vida que se vive nas grandes cidades e nas sociedades urbanas. Nesse modo de viver que é peculiar das pequenas cidades e comunidades, que pode ser chamado de um modo de vida provinciano, a atitude mental de seus integrantes é essencialmente comunitária, no sentido estrito da palavra: as relações são eminentemente solidárias, arraigadas, o apelo emocional é forte, sobretudo no pego que demonstram às tradições, bem como às normas de conduta vigentes no grupo.
II. No estilo de vida moderno, a percepção que tem sobre o tempo é distinta daquela que se tem na vida provinciana, pois o tempo urbano é sentido como efêmero, e nele as transformações são visualizadas e percebidas a todo instante, por exemplo, no fluxo de pessoas e automóveis nas ruas, cada dia mais intenso, nas vitrines das lojas, nas avenidas revitalizadas, enfim, no frenético cotidiano das grandes cidades, em que o consumo colabora para um estilo próprio.
III. No estilo de vida provinciano, o tempo é experimentado como se transcorresse de maneira mais lenta, as transformações são vistas e sentidas em menor escala, as mudanças ocorrem de uma maneira menos fugaz, mas, em contrapartida, são percebidas de maneira mais efetiva por aqueles que estão nele inseridos.
IV. Apesar de os modos de vida serem distintos nos espaços modernos e provincianos, as pessoas se apropriam do tempo sempre da mesma forma, independente dos espaços, quer sejam nas cidades pequenas, como nas cidades grandes.
Estão corretas as afirmativas:
De acordo com Maria Stela Grossi Porto (2010), sobre a abordagem sociológica da violência, é CORRETO afirmar que: