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O aumento do contingente da população em situação de rua é realidade em vários países. No Brasil, esse fenômeno está presente, principalmente, nas grandes cidades. A realidade desse grupo populacional aponta para pessoas vivendo em extrema vulnerabilidade social, cujas vidas são demarcadas por privações de direitos, rompimento de vínculos afetivos, violência, sofrimento e estigmas. As especificidades e a complexidade dos fatores envolvidos no cotidiano das pessoas em situação de rua desafiam os vários setores e serviços da sociedade, como o Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos desafios apontados pelo estudo de Ferreira, Rozendo e Melo (2016) na área da saúde constitui-se:
De acordo com Nery et al (2011), a redução de danos constitui-se um princípio e uma prática para o cuidado de pessoas em situação de rua. Os autores consideram a redução de danos:
Abreu (2016) considera que a transição do Consultório de Rua para Consultório na Rua é muito mais que uma alteração puramente semântica. Está em questão o campo de ação. No Consultório na Rua as ações são voltadas para
Segundo Jimenez (2011) somente em 2008 que a psicologia retornou oficialmente como profissão reconhecida na Atenção Básica. Visando mais uma vez à integralidade como diretriz é previsto um profissional de saúde mental em cada núcleo como condicional ao seu funcionamento devido à "magnitude epidemiológica dos transtornos mentais" (Ministério da Saúde,2008, parágrafo 1°, Portaria n° 154). Sabe-se que há uma grande área de conhecimento e ação que pode ser caracterizada como saúde mental, inclusive pelo caráter inter e transdisciplinar que lhe é intrínseco. A antropologia, a fonoaudiologia, a terapia ocupacional, a sociologia, a enfermagem, entre outras, podem ser consideradas saúde mental (LANCETTI, AMARANTE,2006), no entanto, como a Portaria 154 não especifica a formação, leva a supor que sejam a psicologia e/ou a psiquiatria. Neste sentido, equipes multiprofissionais que atuem em parceria e apoiem às equipes de Saúde da Família, compartilhando as práticas em saúde nos territórios que são destinados aos municípios com população acima de 10 habitantes/km² atuam no
A Conferência Internacional em Saúde, reunida em Alma Ata aos doze dias do mês de setembro de mil novecentos e setenta e oito, expressou a necessidade de ação urgente de todos os governos, de todos os que trabalham nos campos da saúde e do desenvolvimento e da comunidade mundial para promover a saúde de todos os povos do mundo, com foco: